sábado, 7 de maio de 2011

Norma exige uso de tintas econômicas apenas em ambientes internos - Piniweb

Marcelo Scandaroli

Nova regra, estabelecida durante a revisão da NBR 15079, passa a valer no fim de maio


No dia 27 de maio entra em vigor a ABNT NBR 15079:2011 - "Tintas para construção civil - Especificação dos requisitos mínimos de desempenho de tintas para edificações não industriais - Tinta látex nas cores claras". A norma é uma revisão da existente, em vigor desde 2008.
 
A norma estabelece os requisitos e critérios mínimos para os três níveis de desempenho das tintas látex foscas nas cores claras, quando utilizadas como acabamento em paredes, muros ou fachadas de edificações não industriais.
 
Segundo Maria Cristiana Guimarães, coordenadora da Tesis e integrante da Comissão de Estudo de revisão da norma, a principal mudança com relação à norma antiga é que tintas látex econômicas serão indicadas exclusivamente para ambientes interiores. Com isso, as fachadas e paredes exteriores deverão ser pintadas somente por tintas de nível Premium e Standard.
 
Maria afirma ainda que a lata só poderá ter na embalagem a indicação de "tinta para exterior" se for de nível Standard.
 
A norma pode ser obtida através do site www.abntcatalogo.com.br, pelo e-mailatendimento.sp@abnt.org.br, ou pelos telefones (11) 3017-3610, 3017-3644, e 3016-3652.

Tecnologia reduz custo de projetos - Revista Fundações e Obras Geotécnicas



Tendência no mercado da construção civil, a substituição dos tradicionais cimbramentos de madeira, utilizados nos canteiros de obras para apoiar a concretagem de lajes, por cimbramentos metálicos com peças plásticas podem reduzir o custo da mão-de-obra em até 40%. A tecnologia, desenvolvida pela empresa Impacto Protensão, vem sendo adotada com sucesso no Ceará.
 A C. Rolim Engenharia está construindo o edifício Paço Verde, um residencial de alto padrão no bairro Dionísio Torres, em Fortaleza, que utiliza essa técnica. O empreendimento contempla duas torres de vinte e um pavimentos, cobertura duplex, dois subsolos, além de térreo e mezanino.
 Fácil execução
 De acordo com o coordenador técnico da C. Rolim, Cícero Mayk, além de ser uma solução de fácil execução, a nova tecnologia torna a construção mais rápida e limpa. A redução de custo na mão de obra, segundo ele, ocorre porque a tecnologia exige uma equipe menor para execução do serviço. Os valores de mão de obra são em torno de 40% mais caros para serviços com madeira, por conta da necessidade de mais profissionais.
 Composto por escoras de aço com pintura anticorrosiva, aço galvanizado, placas e caixas de plástico com cantos arredondados, que simplificam a desmoldagem (retirada do molde), a tecnologia possibilita o reaproveitamento de peças. "O sistema tem vida útil mais longa do que o de madeira, possibilitando o reúso do mesmo jogo de peças plásticas para todos os pavimentos de repetição e ainda nos pavimentos inferiores", explica Mayk, segundo quem a técnica não interfere na segurança da construção.
 No quesito mão de obra, conforme Mayk, a economia se dá também pelo fato de dispensar a contratação de carpinteiro. Outro facilidade é que o uso de pregos e parafusos passa a ser desnecessário.
 Impacto
 40% é a queda no custo de mão-de-obra na construção civil que usa a tecnologia que substitui os tradicionais cimbramentos de madeira pelos do tipo metálico com peças plásticas.
 Fonte: Diário do Nordeste
Publicado em: 11/03/11

Construção com vigas metálicas agilizam reconstrução de pontes em Minas - Revista Fundações e Obras Geotécnicas



Com uma situação de gravidade menor do que a enchente na região serrana do Rio de Janeiro, o principal problema enfrentado pelos mineiros foi o dano na infraestrutura viária. De acordo com o boletim da Defesa Civil do último dia 4 de fevereiro, 542 pontes foram danifica das e 192 destruídas. Não há uma estatística fechada, mas as quedas de barreiras também foram em grande volume. Essa situação além de criar transtornos aos habitantes, também prejudica a economia, por conta da interrupção do escoamento de mercadorias.
 De acordo com a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), o Departamento de Estado de Estradas de Rodagem de Minas (DER/MG) começou a agir preventivamente antes do período das chuvas. "Foram realizadas ações rotineiras de conservação da rede rodoviária pavimentada", informou a assessoria de imprensa da Setop.
 Segundo a Secretaria, durante o período das chuvas, o DER/MG está realizando um levantamento da situação e necessidade de intervenção nas pontes que integram a malha estadual. Esse trabalho é feito em conjunto com a Defesa Civil, Polícias Militar e Rodoviária e os municípios, com o intuito de atender à demanda. Os dados fornecidos pela Setop indicam que as vias têm mais de 26 mil Km com e sem pavimentação, porém os números apontam que as chuvas também atingiram e danificaram as estradas municipais e adjacentes, que chegam a mais de 200 mil km.
 Presença importante
 A Setop informa que no processo de recuperação das pontes e acessos danificados, o aço tem presença importante. Isto, por haver um número expressivo de projetos e execuções de pontes mistas de concreto e vigas metálicas que são examinadas e autorizadas pela secretaria. Essa demanda é suprida tanto através de convênios, onde ocorrem transferências de recursos financeiros e materiais, quanto de doações simples às cidades mineiras. O principal motivo para a adoção desses projetos mistos se dá em função da eficácia de suas utilizações.
 A secretaria afirma que outra forma de garantir a mobilidade adequada nas estradas vicinais é o mata-burro. O equipamento, produzido com barras de aço, é doado aos municípios para permitir a mobilidade adequada nas estradas vizinhas. Ele garante o acesso, o deslocamento da população estudantil, do transporte escolar e o escoamento da produção em localidades do interior de Minas Gerais.
 Fonte: Agência
 Publicado em: 24/03/11

Envidraçamento de sacadas é alternativa na construção civil - Revista Fundações e Obras Geotécnicas



A procura pelo serviço de envidraçamento de sacadas para ampliar a área útil do imóvel aumentou nos últimos anos em São Paulo. De olho nessa demanda, empresas especializadas no setor querem dobrar o crescimento em 2011.
 O empresário Eudes Leitão se especializou na colocação de vidros em sacadas há dois anos. É uma oportunidade de negócio dentro do setor da construção civil, um dos que mais crescem no país.
Leia mais no link acima

Estacas pré-moldadas de concreto - Téchne


Além de cuidados com o prumo das peças, desempenho do serviço deve ser aferido durante e após a cravação das estacas



Fotos: Marcelo Scandaroli
1-Características das estacas
As estacas pré-moldadas podem ser de concreto armado ou protendido, vibrado ou centrifugado, e concretadas em fôrmas horizontais ou verticais. Devem ser executadas com concreto adequado e submetidas à cura necessária para que possuam resistência compatível com os esforços decorrentes do transporte, manuseio e da instalação, bem como resistência a eventuais solos agressivos, atendendo às normas NBR 6118 e NBR 9062. Em cada estaca deve constar a identificação da data de sua moldagem.
2-Posicionamento 
A estaca deve ser levantada e posicionada no piquete correspondente a seu diâmetro. Nesse momento é inserido o capacete metálico na extremidade superior da peça.
3-Prumo
O procedimento obedece à seguinte ordem: primeiro, a torre do bate-estacas é aprumada, em seguida, apruma-se a estaca. Os prumos das faces frontal e lateral devem ser verificados.

Fotos: Marcelo Scandaroli
1-Marcas
Antes da cravação, realizar marcações distanciadas de 1 m em todo o comprimento da peça. Dessa forma, pode-se acompanhar o número de golpes dado pelo martelo a cada metro cravado. Essas informações são utilizadas para avaliação do desempenho do elemento de fundação e para a comparação com os dados obtidos nas sondagens.
2-Cravação
A energia de cravação depende do peso do martelo, do peso da estaca e da altura de queda do martelo. No processo de cravação de uma estaca, os dois primeiros fatores são constantes. A única variável, a altura de queda do martelo, não deve ser inferior a 40 cm nem superior a 1,20 m.
3-Nega
Quando o elemento atinge a profundidade para a qual foi projetado, verifica-se a nega da estaca. Trata-se da medição do deslocamento da peça durante três séries de dez golpes de martelo. Com base nesses dados, o técnico responsável poderá avaliar rapidamente se a estaca está atendendo à capacidade de carga de trabalho necessária para o atendimento do projeto.
Colaboraram: engenheiro Reinaldo Lopes, da ABC Fundações, e Leonardi Pré-Moldados

Estacas pré-moldadas de concreto - Revista Equipe de Obra



Cravação de estacas de concreto deve ser acompanhada com cuidado para não afetar a capacidade das fundações do edifício
Reportagem: Heloísa Medeiros

A execução das fundações de uma nova construção só acontece depois de se estudar detalhadamente o terreno em que ela será erguida. Na etapa preliminar de sondagens e ensaios, são coletadas informações importantes sobre o que existe no terreno, as características do solo e sua capacidade de resistência. Esses dados ajudam a produzir o projeto de fundações, feito por uma empresa especializada, que indicará o tipo de estaca mais indicado para aquela obra e solo e como será sua distribuição no terreno, de acordo com as cargas (peso) do edifício a ser construído.
Nesta obra - uma edificação escolar, com quatro pavimentos, quadra poliesportiva e teatro -, foram especificadas estacas pré-moldadas de concreto armado. Produzidas em fábrica, essas peças devem atender à resistência definida em projeto e serem fortes o bastante para resistir aos impactos de seu transporte, manuseio e cravação no solo.
Além dos ensaios iniciais, também é necessário fazer testes nas estacas (monitoramento) após a cravação para verificar se não foram danificadas com os golpes do bate-estacas, se ficaram no prumo e se mantiveram sua resistência. Neste caso, a construtora encomendou ensaios de carregamento dinâmico, que revelam os dados durante a própria cravação da peça. Neste procedimento, as estacas recebem sensores que enviam informações para um computador que as analisa e mostra os resultados na hora. Leia esta reportagem e conheça como esse trabalho é realizado em suas várias etapas.

Passo 1




Fotos: Marcelo Scandaroli

O terreno é regularizado de acordo com as instruções do projeto de fundações. Nesta obra foi necessário o aterramento de uma parte dele, pois há um desnível de 4 m no fundo. Uma máquina de movimentação de terra (escavadeira) distribui a terra pelo terreno.


Passo 2





Fotos: Marcelo Scandaroli

Depois, é utilizado um rolo compactador para que o solo fique bem firme antes de receber as estacas.


Passo 3




Fotos: Marcelo Scandaroli

O bate-estacas, máquina composta por uma base e um martelo (nesta obra, com peso de 3 t), é posicionado no local da cravação da estaca.


Passo 4




Fotos: Marcelo Scandaroli

Em seguida, a estaca é posicionada no bate-estacas, no prumo correto, para ser cravada no local determinado pelos desenhos do projeto. As estacas nesta obra têm diâmetros de 33 cm, 38 cm e 42 cm, e alturas entre 4 m e 17 m.


Passo 5




Fotos: Marcelo Scandaroli

É feita a colocação da "caneca" ou "capacete" de metal na ponta da estaca, que antes deve ser protegida com um calço de madeira (coxim). Isso alivia a tensão da martelada sobre a cabeça da estaca, evitando que bata diretamente no concreto, provocando fissuras.


Passo 6




Fotos: Marcelo Scandaroli

O operador do bate-estacas começa então a comandar os golpes do martelo. Ele bate na ponta da estaca, que penetra no solo a cada 20 cm, mais ou menos, dependendo da altura de queda do martelo e da resistência do solo. Nas primeiras séries de batidas a estaca entra com mais facilidade. À medida que entra no solo, a resistência tende a aumentar, até que começa a ficar difícil a penetração. É hora então de parar e começar o monitoramento com equipamentos especiais.


Passo 7




Fotos: Marcelo Scandaroli

Após a cravação até a profundidade próxima à prevista em projeto, chega a hora de monitorar os resultados do processo, por meio da colocação de sensores especiais na estaca. Um engenheiro especialista em ensaios dinâmicos começa seu trabalho, fazendo as medições necessárias para a colocação dos equipamentos.


Passo 8




Fotos: Marcelo Scandaroli

Com uma furadeira, ele faz os furos necessários na estaca para receber os sensores que, durante os golpes do bate-estacas, medem as cargas, verificam a integridade do elemento de concreto e calculam a velocidade de penetração.


Passo 9




Fotos: Marcelo Scandaroli

Em cada furo, coloca chumbadores metálicos que irão receber parafusos.


Passo 10




Fotos: Marcelo Scandaroli

Em cada lado da estaca é fixado um conjunto de sensores e um equipamento para transmissão de dados para o computador.



Pausa para reunião
Fotos: Marcelo Scandaroli

Antes do bate-estacas entrar em ação para a realização do ensaio, a equipe de obra se reúne (engenheiros e operários) para checar os dados, conferir a planta com a localização das estacas e ajustar o computador para receber as informações.


Passo 11




Fotos: Marcelo Scandaroli

Depois de tudo acertado, os operadores do bate-estaca voltam às suas posições e, sob o comando do engenheiro consultor, comandam duas ou três batidas na estaca.


Passo 12




Fotos: Marcelo Scandaroli

Os dados colhidos pelos sensores são transmitidos por ondas de rádio ao computador, que faz a análise do cravamento e mostra se a estaca não fissurou, se alcançou a profundidade necessária, indo até uma camada mais resistente do solo, entre outras informações importantes.


Passo 13




Fotos: Marcelo Scandaroli

O engenheiro consultor observa os dados coletados e verifica os resultados, concluindo que a cravação foi um sucesso. A estaca não sofreu fissuras e sua capacidade de carga foi mantida, ou seja, a resistência prevista no projeto de fundação e após a cravação é a mesma. Posteriormente, um relatório detalhado sobre os ensaios é enviado à construtora, mostrando o que ocorreu com a estaca metro a metro.



Apoio técnico: H. Guedes Engenharia, Ouristac Fundações, PDI Engenharia e Prefeitura de São Bernardo do Campo.

Tubos e conexões de CPVC - Revista Equipe de Obra


Os tubos de CPVC (Cloreto de Polivinila Clorado) têm sido bastante usados em redes de água quente, já que sua instalação é simples e dispensa o uso de ferramentas especiais e mão de obra especializada. O CPVC é um PVC que emprega mais cloro em sua fabricação, e por isso é mais resistente à condução de líquidos sob pressão e temperatura elevados.

Esse tipo de tubo deve ser utilizado em redes onde a temperatura da água não ultrapasse os 70°C. Como o material de que é feito é o plástico, o produto também é mais resistente à corrosão provocada por substâncias químicas presentes na água, como cloro e flúor.

Veja nas próximas páginas como montar a tubulação que irá alimentar o chuveiro com água quente e fria, misturada próxima do aparelho.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Revestimento de drywall - Revista Equipe de Obra


O uso de revestimentos de drywall tem sido cada vez mais difundido no Brasil. Nesse sistema, as placas de gesso acartonado são fixadas sobre paredes de alvenaria e têm a função de dar o acabamento final ao ambiente, além de promover o isolamento acústico.
A instalação pode ser feita de duas formas. Na primeira, as placas são coladas diretamente sobre a parede de alvenaria com uma massa especial para esse tipo de aplicação. Também podem ser instaladas sobre estruturas de aço galvanizado. Esta última instalação é recomendada para casos em que se deseja um desempenho acústico diferenciado ou em locais onde seja necessário colocar instalações elétricas, hidráulicas ou de telefonia em seu interior. O passo-a-passo que você verá nas próximas páginas traz este sistema de aplicação.
Em comparação com outros tipos de revestimento, conta a seu favor a rapidez da instalação, além do menor desperdício de materiais. "Se fosse usar, no lugar do revestimento de drywall, um acabamento de argamassa sobre a parede de alvenaria, o trabalho seria muito maior e a secagem demoraria mais. Além disso, a argamassa cai no chão com muita facilidade, há muita perda de material", explica Carlos Roberto de Lucca, consultor técnico da Associação Drywall.

Leia mais, clicando no título do post

Revista Equipe de Obra responde

Pretendo ampliar minha casa e fazer uma emenda entre a parede já existente e a que irei construir. Que procedimento devo adotar pa­­­­­­­­­ra que no futuro esta emenda não venha a trincar?
A emenda entre paredes pode ocorrer sob diferentes condições, dependendo das posições de encontro entre a existente e a nova, bem como das condições de amarração. Busque a melhor amarração entre elas e aplique telas metálicas nas arestas de encontro, diretamente sobre a camada de chapisco e no corpo da camada de emboço. A tela adequada é a do tipo soldada galvanizada para reforço de argamassa, com malha de 25 mm x 25 mm, fio de 1,24 mm de diâmetro, que deve ser fixada com pinos ou pregos de aço. As telas minimizam as trincas provenientes de pequenas movimentações, porém não "amarram" as paredes ou impedem movimentações estruturais.
Fotos: Marcelo Scandaroli

nderson Correa Teixeira, Engenheiro civil do departamento de Engenharia e Custos da PINI
Fotos: Marcelo Scandaroli

FUNDAÇÕES
Estou executando as fundações de uma construção e gostaria de saber qual o volume de concreto necessário para preencher uma cinta com 162 m e seção de 30 cm x 40 cm?
Marlucio Almeida, por e-mail
Para chegar ao volume de concreto necessário para executar a peça, multiplique essas dimensões em metros: 162 m x 0,30 m x 0,40 m = 19,44 m³. O resultado pode ser arredondado para 20 m³.
Bernardo Corrêa Neto, Gerência de Engenharia e Custos da PINI
Fotos: Marcelo Scandaroli


PISOS VINÍLICOS
Gostaria de fazer duas perguntas sobre o processo de aplicação de pisos vinílicos descrito em um passo-a-passo na Equipe de Obra no 30 (jul/ago 2010): 1) qual é exatamente a mistura da massa usada para cobrir a porosidade do contrapiso? 2) Qual o tipo de cola que pode ser utilizada para a colagem do piso vinílico?
Rodrigo dos Santos, por e-mail
1) Depois que o contrapiso estiver limpo e lixado, a superfície é tratada com duas demãos de uma massa que cobre seus poros e dá o acabamento para receber o piso vinílico. Essa massa é preparada com água e cola branca à base de PVA, normalmente usada em marcenaria, misturadas na proporção 3:1 (3 litros de água para 1 litro de cola). Na primeira demão, deve-se acrescentar também cimento, conforme sua necessidade, para corrigir pequenas irregularidades da superfície (até 3 mm). Essa camada funcionará como uma massa corrida, em uma comparação com a pintura de paredes, por exemplo. Mas atenção: a massa usada na segunda demão, aplicada após a secagem completa da primeira (de quatro a 12 horas), não deve levar cimento ou areia.
2) No processo de aplicação de piso vinílico descrito no passo-a-passo, utilizam-se três tipos de cola. A cola branca à base de PVA é usada apenas no preparo da massa de regularização, descrito anteriormente. A colagem das placas principais do piso vinílico é feita com cola acrílica. Por fim, os arremates e emendas são aplicados com cola de contato.
João Evangelista Porfírio, Supervisor técnico de obras da ACE Revestimentos

Passo a passo: Construção de lajes treliçadas - Revista Equipe de Obra

Confira todas as etapas do serviço, desde o escoramento, passando pela colocação das vigotas, blocos e armação, até chegar à concretagem

As lajes treliçadas são bastante utilizadas em obras residen­ciais e reformas de casas, geralmente em pequenas estruturas. Apesar da construção desse tipo de laje ser bem conhecida de pedreiros e mestres de obra, não se pode descuidar das indicações de projeto e dos detalhes de execução.
 As lajes são construídas com vigotas pré-fabricadas, que já vêm com armaduras positivas e negativas e com elementos como blocos vazados de cerâmica, concreto, ou com maciços de EPS (isopor). Na última etapa, recebem capeamento de concreto, tornando a laje monolítica.

Fotos: Marcelo Scandaroli


Neste passo-a-passo, você acompanha a execução da laje com blocos de EPS. A construtora optou por esse tipo de bloco por ser mais leve e, desse modo,  agilizar o transporte, manuseio e montagem da laje, além de reduzir o peso sobre a estrutura e a fundação. Os blocos de EPS também ajudam no conforto térmico, pois têm propriedades isolantes. Por serem impermeáveis e não absorverem a água do concreto de capeamento tornam a cura mais adequada (lenta).
As principais etapas de cons­trução da laje treliçada são o escoramento, a colocação das vigotas e armação, colocação do EPS e concretagem. Os encaixes e cortes para tubulação elétrica e hidráulica devem estar previstos em projeto, evitando-se quebras posteriores da laje para sua colocação.
Acesse o passo-a-passo aqui: http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/29/galeria.asp
Acesse o material completo, clicando no link do título 

Estrutura de telhado - Revista Equipe de Obra

Fotos: Marcelo Scandaroli

Fotos: Marcelo Scandaroli


O madeiramento é a primeira etapa da construção do telhado. Além de conferir um acabamento estético diferenciado, a estrutura de madeira, no caso de pequenas obras, é mais econômica do que as estruturas metálicas. Esta última, no entanto, torna-se mais vantajosa em obras com vãos livres maiores (mais de 15 m, por exemplo).
A montagem da estrutura da madeira consiste de duas etapas principais: a fixação das tesouras (o principal elemento de sustentação do telhado) e a montagem da trama (conjunto de terças, caibros e ripas sobre as quais são colocadas as telhas). Com a industrialização da produção das peças utilizadas, a instalação do madeiramento, como você confere no passo-a-passo a seguir, torna-se mais ágil. As tesouras são fabricadas sob medida e chegam prontas à obra.

Acesse aqui o passo-a-passo: http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/35/galeria.asp e o texto na íntegra, no link do título.

Sem concurso público, projeto de revitalização do Parque Dom Pedro II é finalizado em São Paulo

Divulgação: Prefeitura de São Paulo
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, apresentou ontem (4) o projeto de revitalização urbana do Parque Dom Pedro II, na região central da cidade. A construção deve ficar pronta em até seis anos, sob o valor de R$ 1,5 bilhão.
Sem a realização de concurso público para a seleção dos trabalhos, os projetos foram desenvolvidos pela Fupam (Pesquisa em Arquitetura e Ambiente) ligada à USP (Universidade de São Paulo), a pedido da prefeitura. A reportagem entrou em contato com a fundação, que afirmou não estar autorizada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano de São Paulo a informar os nomes dos arquitetos que assinam os equipamentos.

Os destaques do projeto são as unidades do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), que ocuparão a área onde ficavam os edifícios São Vito e Mercúrio, demolidos recentemente, e onde está o Viaduto Diário Popular, que será demolido em breve. Os dois volumes, sendo um retangular (Senac) e outro poligonal (Sesc), serão conectados ao Mercado Municipal por meio de um boulevar.
A sede do Senac terá grande parte da fachada em concreto aparente, sendo as duas fachadas laterais fechadas com vidro, com algumas aberturas para o público. Nesse local, serão realizados cursos de gastronomia, pela proximidade com o mercado.
Já a sede do Sesc será suspensa sobre duas lajes de concreto, que se estendem para além do limite do edifício, criando uma grande praça. O volume trapezoidal de três pavimentos abrigará cinemas e teatros, além de uma piscina no terraço. A fachada do edifício também será transparente.
Os edifícios estarão suspensos do solo, permitindo o livre trânsito dos pedestres.



Intervenções
A prefeitura explica que o plano urbanístico tem o objetivo de "coordenar as ações sobre a área e está baseado em ações de curto, médio e longo prazos".

Divulgação: Prefeitura de São Paulo

A primeira etapa, de demolição dos edifícios São Vito e Mercúrio, já foi concluída. Já no primeiro semestre de 2012 devem ser iniciadas as intervenções de médio prazo, para a construção de um pontilhão simples sobre o rio Tamanduateí, que dará acesso à área central e ao atual terminal de ônibus, possibilitando a demolição do Viaduto Diário Popular. Ao lado do terminal de ônibus, deverá ser construído um centro de compras e estacionamento público para "dar maior dinamismo ao eixo comercial da Rua 25 de Março".
A avenida do Estado será rebaixada ao longo de 1,7 km, dando lugar a túneis no trecho entre a Radial Leste e a Rua Paula Sousa. Depois da construção dos túneis, um em cada lado do leito do Rio Tamanduateí, os viadutos 25 de Março e Antonio Nakashima serão demolidos.
O Terminal Urbano Parque Dom Pedro II e o Terminal Expresso Tiradentes serão conectados à estação Dom Pedro II do Metrô, criando um sistema integrado de transporte.
A área onde está o terminal receberá lagoas de retenção, que além de oferecerem função paisagística, ajudarão no sistema de drenagem local, protegendo a região de inundações. As lagoas ainda devem funcionar como uma espécie de purificadora das águas, com plantas em seu interior que retirariam boa parte da carga de poluição que carregam. Ao longo do sistema de lagoas, um boulevard conectará o terminal intermodal à região da Rua 25 de Março.

Divulgação: Prefeitura de São Paulo
Divulgação: Prefeitura de São Paulo

Divulgação: Prefeitura de São Paulo

Divulgação: Prefeitura de São Paulo

Divulgação: Prefeitura de São Paulo

Divulgação: Prefeitura de São Paulo

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Torre de TV em Tóquio alcança altura final de 634 m e se torna a maior do mundo - Téchne

Divulgação: Tobu Railway Co. & Tobu Tower Sky Tree
A maior torre de transmissão de TV do mundo, a Tokyo Sky Tree (Tóquio, Japão) já atingiu sua altura final de 634 m. Em março, sua construção já havia ultrapassado a agora segunda mais alta, a Cantom Tower (Guangzhou, China), com 600 m de altura. As obras, previstas para serem concluídas em dezembro deste ano, não foram afetadas com os recentes terremotos no país. O projeto da estrutura central de concreto armado, feito pelo arquiteto Tadao Ando, está adaptado à minimização de impactos de terremotos. As fachadas são feitas de molduras de aço conectadas ao "esqueleto" central. Para a construção do pilar central, a Obayashi Corporation, empresa responsável pela construção, utilizou um sistema de fôrmas trepantes para agilizar o processo. Já nas fundações, a empresa utilizou estacas escavadas, que contam com estrias, funcionando como cravos para ajudar na sustentação da torre. A base do edifício tem uma forma triangular que vai se tornando circular de acordo com a sua altura. Na altura de 350 m, há o primeiro observatório, com três pavimentos. Depois, 100 m acima, há um observatório de dois pavimentos com um corredor circular. As obras foram iniciadas em julho de 2008, com investimento de 60 bilhões de ienes, equivalente a aproximadamente US$ 734 milhões. A abertura de todo o complexo, com torre, edifícios comerciais, praça e duas estações de trem, está prevista para o primeiro semestre de 2012.

IPT RESPONDE | | Rejuntamento cerâmico - Téchne

Marcelo Scandaroli
Qual deve ser a largura das juntas e o traço da pasta convencional (não industrializada) para rejuntamento cerâmico? Existe risco de tornar a pasta abrasiva e estragar o esmalte?

Para a execução do rejuntamento de revestimentos cerâmicos podem ser empregadas pastas ou argamassas, dependendo da largura das juntas de assentamento. Em função do tamanho das placas cerâmicas e das condições de exposição (revestimentos internos ou externos), recomendamos folgas entre as placas (larguras das juntas) conforme tabela abaixo.
Deve-se ressaltar que a largura das juntas precisa ser estabelecida em função de diversos requisitos, ou seja:
 capacidade de movimentação do revestimento cerâmico como um todo: supondo um rejunte com pequeno módulo de deformação, quanto maior a largura das juntas, maior capacidade de suportar deformações impostas apresentará o revestimento (adaptação a movimentações térmicas, recalques etc.)
 capacidade de absorver pequenas variações dimensionais das placas
 facilidade de introdução do rejunte
 facilidade de substituição de placas cerâmicas/execução de reparos
 facilidade de raspagem/substituição do próprio rejunte
Para juntas estreitas (entre 2 ou 3 mm), o material de rejunte preparado na própria obra pode ser constituído, por exemplo, por cimento branco e pequena quantidade de óxido de chumbo ("alvaiade"), tendo este último material a função de estabilidade da cor branca e também constituir uma microargamassa, diminuindo a retração da pasta. Para melhorar as propriedades de aderência e impermeabilidade, pode ser empregado, na preparação, 20 a 30% em volume de resina acrílica, estireno ou outra. Para os rejuntes coloridos, podem ser empregados pigmentos coloridos, em pequena quantidade para não prejudicar a resistência e outras características do rejunte.
Para juntas largas, acima de 3 mm, além dos materiais acima deve ser acrescentada areia fina, resultando traço em volume em torno de 1 : 1,5 a 2,0 (cimento e areia seca). As misturas devem ser preparadas com consistência de pasta, e não de calda, sendo firmemente pressionadas no interior das juntas com desempenadeira revestida com borracha ("fugalizador").
A presença de grãos de areia e a aplicação do rejunte com desempenadeira emborrachada não provocam riscos no esmalte, a não ser que seja uma placa cerâmica de má qualidade.
Recomendamos sempre que possível o emprego de rejuntes industrializados, em geral com melhor desempenho que aqueles acima indicados, por serem normalmente preparados com aditivos plastificantes e retentores de água, adesivos, impermeabilizantes, fungicidas e outros. A introdução desses aditivos na própria obra não é impossível, mas nos parece que a terceirização no caso traz mais vantagens técnicas e econômicas.
Ercio Thomaz, Cetac-IPT (Centro Tecnológico do Ambiente Construído).

Nova Norma Brasileira de Projeto e Execução de Alvenaria Estrutural de Blocos de Concreto - Téchne


Parte 2: Execução e controle de obras


Por Guilherme A. Parsekian e Luiz Sérgio Franco


Recentemente, o Comitê de Estudo da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) entregou a proposta de revisão das normas de projeto, execução e controle de obras com alvenaria estrutural de blocos de concreto. Na edição passada comentamos a parte 1, de projeto.
Entre as novidades que a parte de execução e controle trazem, inclue-se a necessidade de caracterização prévia dos materiais a serem utilizados na obra (bloco, argamassa, graute e prisma), unificação em um único texto e revisão dos procedimentos de ensaios fundamentais para caracterização da alvenaria. Essa nova edição acrescenta também um procedimento inédito para controle da resistência à compressão dos elementos em alvenaria utilizados na obra, com parâmetros e requisitos variáveis em função da relação entre a resistência necessária/especificada no projeto, da variabilidade dos resultados de ensaios, do número de unidades repetidas, entre outros. Essas alterações têm como objetivo facilitar o controle da qualidade tornando mais eficiente a sua implantação nas obras.
Neste artigo serão comentados os principais tópicos relativos à execução e controle, parte 2 da norma revisada.

Itens da nova norma

Os itens que constam no sumário do novo projeto de norma são:
Prefácio

Introdução
1) Escopo
2) Referências normativas
3) Termos e definições
4) Requisitos do sistema de controle
5) Materiais
6) Recebimento
7) Produção da argamassa de assentamento e do graute
8) Controle da resistência dos materiais e das alvenarias à compressão axial
9) Produção da alvenaria
10) Aceitação da alvenaria
Anexo A - Ensaio para determinação da resistência à tração na flexão de prismas
Anexo B - Ensaio para a determinação da resistência à compressão de pequenas paredes
Anexo C - Ensaio para a determinação da resistência à tração na flexão de prismas
Anexo D - Ensaio para a determinação da resistência à compressão da argamassa

Leia artigo na íntegra, através do link acima

Em alusão ao mar, arquiteta brasileira Solange Fabião concebe museu com côncavos e convexos na França - Piniweb

Divulgação
Assinado pela arquiteta brasileira Solange Fabião, em parceria com o escritório Steven Holl Architects, o Cité de L'Òcean Et Du Surf (Cidade do Oceano e do Surf) acaba de ser construído em  Biarritz, na França. O museu tem abertura prevista para o dia 25 de junho.
Com uma estrutura constituída basicamente de concreto branco, o museu, de acordo com a arquiteta, tem como proposta principal chamar atenção para questões relacionadas à sustentabilidade dos oceanos e explorar os aspectos educacionais e científicos que estão intimamente ligados à prática do surf e ao mar. Por isso, a arquitetura foi concebida com base no conceito "sob o céu, no fundo do mar", alternando côncavos e convexos para evocar diferentes sensações aos visitantes.

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Engenheiro afirma que os sistemas construtivos utilizados no Brasil são arcaicos - Piniweb

Eduardo Cogliano

Para Luiz Henrique Ceotto, diretor de Design & Construction da Tishman Speyer, o desempenho das edificações fica geralmente próximo do mínimo desejável, aumentando o risco de patologias

"Os sistemas construtivos utilizados no Brasil ainda são muito arcaicos e um 'chamariz para patologias'". A afirmação é do engenheiro Luiz Henrique Ceotto, diretor de Design & Construction da Tishman Speyer, durante o seminário Patologias na Construção, realizado ontem (3) em São Paulo pela editora PINI.
Durante o evento, especialistas debateram o tema e apresentaram soluções para patologias em fundações, estruturas de concreto e revestimentos de fachadas.
Segundo Ceotto, a construção civil brasileira utiliza sistemas que aumentam muito a chance de patologias, de modo que o desempenho das edificações, de forma geral, fica perto do mínimo desejável.
A opinião do diretor da Tishman Speyer é de que a Norma de Desempenho NBR 15575 - Edifícios Habitacionais de até cinco pavimentos deve favorecer a elevação do nível da construção. Ainda assim, ele acredita que a falta de normas técnicas adequadas às tecnologias mais recentes deve continuar atrapalhando o trabalho dos engenheiros. Já para o engenheiro Paulo Grandiski, perito e consultor técnico do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo (Ibape-SP), nesses casos existe sempre a possibilidade de se recorrer a normas internacionais ligadas ao Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro).
A falta de mão de obra qualificada foi outra problemática levantada pelos participantes do seminário, já que muitas patologias decorrem da falta de conhecimento técnico. "O setor tem de buscar formas de qualificar profissionais para evitar problemas em obras, o problema é que não há iniciativa", disse o engenheiro Jonas Silvestre Medeiros, da Inovatec Consultores Associados.
Para o engenheiro Jefferson Libório, professor da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP), a qualidade dos materiais é outro aspecto a ser considerado para a prevenção de patologias. "Não há possibilidade de evitar totalmente as patologias, mas é necessário reduzir ao mínimo o risco de elas existirem", complementa o engenheiro Milton Golombek, diretor-sócio da Consultrix e conselheiro da Associação Brasileira de Mecânica dos Solos (ABMS).