segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

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Projeto para SW Moody Avenue, em Portland, nos Estados Unidos, promove conexão multimodal com destaque para ciclovia - AU

Com meta socioambietal ambiciosa a ser atingida até 2030, Portland investe em intermobilidade e transforma região degradada em área valorizada


Por Laura Sobral Fotos Portland Bureau of Transportation





Era uma vez uma desvalorizada região industrial, com viadutos se cruzando e caminhos áridos para o uso do pedestre. E então veio um planejamento e uma ideia: transformar a cidade. A desvalorizada região industrial ganhou brilho, pessoas e novas formas de locomoção.
A Moody Avenue, em South Waterfront, faz parte do projeto de renovação urbana de uma antiga e desvalorizada região industrial conhecida como North Macadam, próxima ao centro de Portland - e foi escolhida por ser adjacente à maior porção de terrenos vagos ainda na área central. Nos últimos cinco anos, a área tem recebido investimentos significativos: seis grandes edifícios residenciais, um edifício da Oregon Health & Science University e intervenções para melhorar o transporte, conectando alternativas multimodais.
O SW Moody Avenue Project reconstruiu aproximadamente 1,5 km da avenida para promover a conexão multimodal, com destaque para a ciclovia, que vai do centro da cidade até a região que os urbanistas chamaram de Quadrante da Inovação do South Waterfront - inovação que vem da colaboração entre instituições de ensino e parcerias público-privadas para criar novos empregos e facilitadores para a inserção no mercado de trabalho.
A mobilidade é ponto crucial, com conexão entre diversos modais da cidade, como as linhas de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) e a bicicleta: o SW Moody Avenue integra o Portland Bicycle Plan for 2030, com proposta ambiciosa. "A meta é que em 2030, 25% dos deslocamentos na cidade sejam feitos de bicicleta", conta Dan Anderson, do Portland Bureau of Transportation. O plano prevê implantar infraestruturas para a bicicleta como meio de transporte urbano, como ciclorrotas e ciclovias de baixo nível de stress - para atrair novos ciclistas que se sintam seguros no seu uso - e estacionamentos para bicicletas, sejam bicicletários ou paraciclos.
Segundo o departamento de transporte de Portland, há vantagens econômicas no incentivo da bicicleta como meio de transporte urbano: manter um carro é caro e o dinheiro economizado em combustível e em seguro é aplicado de outras maneiras, estimulando a economia. O transporte em bicicleta mantém as pessoas mais saudáveis e, a longo prazo, essa prática faz as pessoas mais produtivas. Pela economia e pelo meio ambiente, Portland mantém a política do apoio aos ciclistas há mais de 30 anos.
O projeto da SW Moody Avenue inclui faixas de tráfego de veículos compartilhadas com trilhos de VLT. Junto ao acesso ao VLT, de ambos os lados da avenida, estão as calçadas para pedestres, e correndo por fora de uma dessas calçadas, as ciclovias de 3 a 5 metros de largura: ou seja, une quatro tipos de transporte.
A hierarquia entre os meios é clara, com divisão espacial bem demarcada, garantindo a segurança. Demarcações pintadas no solo sinalizam as entradas e saídas das ciclovias, quando estão na pista de rolagem. Contribui para o sentimento de segurança de ciclistas e pedestres a ideia do VLT colaborando para a concentração de veículos motorizados na área central da pista de rolamento, servindo como barreira. A separação das bicicletas das vias expressas é essencial. "Interessa-nos que a conexão da parte consolidada da cidade de Portland com o South Waterfront seja feita a pé ou de bicicleta. Um ótimo incentivo é a separação entre via expressa e ciclovia, afastando os ciclistas do perigo dos carros e os deixando a salvo do barulho e poluição", esclarece Dan Anderson.
Entre os desenhos dos quatro modais, o das ciclovias trouxe mais inovações, principalmente nas intersecções da avenida Moody com as ruas Sheridan e Gibbs. Há ocasiões em que a bicicleta cruza em diagonal para o outro lado da via, separando as mãos de direção. Nesses casos, têm sua sinalização de tráfego separada, não disputando o espaço com o pedestre na hora de atravessar e cruzando em um só tempo de sinal.
A avenida continuou aberta pelo maior tempo possível, mesmo durante o processo de reconstrução do trecho. O primeiro passo para preparar a obra foi a construção de trilhos provisórios para o VLT, para que o tráfego não fosse interrompido. Em seguida, foram construídas paredes para a elevação da via, com seu interior preenchido com aproximadamente 21 mil m3 de concreto celular de baixa densidade, em favor da leveza da estrutura. Feito isso, os trilhos permanentes do VLT puderam ser instalados.
Fazer concomitantemente a renovação da área e preparar a infraestrutura de transporte e de comunicação para o futuro é uma ótima estratégia - e, além de aumentar a capacidade de tráfego, o projeto aproveitou para enterrar a passagem de fibra óptica, esgoto, de água pluvial e tratada. Mais do que uma readaptação com inclusão de modais, o projeto de Portland derrubou tudo abaixo e começou do zero. Com a reconstrução, é mais efetiva a organização de todos os aspectos dessa complexa tarefa, como a conciliação de paradas de carros, entradas dos edifícios e adaptação para acessibilidade.
PORTLAND Na costa pacífica dos Estados Unidos, perto da confluência dos rios Willamette e Columbia, a maior cidade do Estado do Oregon possui pouco mais de 500 mil habitantes e dois milhões na região metropolitana. Antes de a sustentabilidade ser um aspecto descolado do que se considera um bom planejamento urbano, a bicicleta já era a estrela de Portland, resultado do engajamento de moradores e governantes. A consciência dos habitantes e gestores públicos conquistou o que poucas cidades conseguiram - como a substituição de uma via expressa com seis faixas de trânsito por um parque a beira-rio, há 30 anos.
E há um exemplo ainda mais antigo: o paisagista John Charles Olmsted elaborou, em 1903, um relatório para o Conselho do Portland Park, e propôs a integração entre espaços verdes e urbanos como forma de gerar áreas mais agradáveis de uso comunitário. Desde então, as políticas urbanas levam em conta que a problemática social e urbana é indissociável do aspecto ambiental, com investimentos constantes em mobilidade com meios não poluentes. O incentivo à bicicleta é mais significativo desde os anos de 1970, seguido de planos como o 1996 Bicycle Master Plan e o 2011's Portland Bicycle Plan for 2030.
Portland é conhecida como Cidade de 20 minutos, em referência ao tempo máximo que se leva no trajeto casa-trabalho: cerca de 15 mil pessoas locomovem-se exclusivamente de bicicleta, um número surpreendente ao considerarmos a cultura norte-americana, de cidades que privilegiam os carros. "O desenvolvimento de transporte e o econômico estão fortemente ligados no planejamento a longo prazo da cidade. Esforçamo-nos para crescer, mas sem aumentar o nível de emissão de gases que causam o efeito estufa", garante Dan. Em 1996, quando o desenho original das faixas para bicicletas foi implementado em Portland, 98% das viagens eram de lazer. Hoje a relação mudou: apenas 8% dos usuários estão a passeio.

PIONEERING ON TWO WHEELS
Once upon a time there was a devalued industrial region, with crossing viaducts and arid trails for pedestrians. Then came planning and an idea: to transform the city. The devalued industrial region gained brightness, people and new ways for locomotion. Moody Avenue, in South Waterfront, is part of the urban renewal project of an ancient and devalued industrial region known as North Macadam, near the Portland downtown- and has been chosen because it is near the majority of still empty lots in the central area. The SW Moody Avenue Project rebuilt approximately one kilometer of the avenue to promote a multimodal connection, emphasizing the bicycle lane, and also including lanes for vehicles shared with tracks for LRVs. Next to the LRVs access, on both sides of the avenue, are the sidewalks for pedestrians, and along the perimeter of these sidewalks, the bicycle lanes: that is, uniting four types of transports. The hierarchy among them is clear, with the well marked spatial division, guaranteeing safety. The LRVs contribute for the cyclers' and pedestrians' safety feeling, collaborating in concentrating motor vehicles in the central area of the lane, serving as a barrier. Nota do tradutor: LRV =Light Rail Vehicles

Impermeabilização de varanda - EO

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Jaime Lerner apresenta projeto de revitalização da orla do rio Guaíba, em Porto Alegre - pINIWEB

Divulgação: Prefeitura de Porto Alegre

Intenção do projeto é atrair moradores para o espaço 

Arquiteto adequou espaço para quiosques, deques, ciclovia e marina. Arquibancadas serão construídas a partir do relevo natural do terreno

Mauricio Lima
O arquiteto Jaime Lerner apresentou, na última quarta-feira (15), o projeto para a revitalização da orla do rio Guaíba, em Porto Alegre, durante uma reunião da Comissão de Análise Urbanística e Gerenciamento (Cauge). O projeto prevê espaço para quiosques, deques, ciclovia e marina pública.

Praticamente todo o trajeto de 1,5 km contará com arquibancadas formadas a partir do relevo natural do terreno, criando espaços de convivência. Concentradas nas pontas e no centro do trajeto, as arquibancadas seguirão o curso do rio, criando formas onduladas. O projeto ainda prevê a iluminação de toda a área, para que a região da orla possa ser utilizada nas 24 horas do dia.
Para o chão, o arquiteto propôs o emprego de pavimento de concreto com bolas de gude. Em contraste com a iluminação inclinada, as bolas de vidro refletirão os raios de luz. A vegetação será adequada para que, ao nível da rua, não haja interferência visual. Essa, inclusive, é uma das principais características buscadas pelo arquiteto.
Uma das premissas do projeto era evitar altos custos de manutenção. Por isso, o arquiteto dispensou grandes instalações e favoreceu os espaços abertos, que transformam o local em um parque. "Criamos um projeto de ecoarquitetura, que aproxima as pessoas e fortalece a ideia de um parque no local", enfatizou Lerner, que já é responsável, em parceria com o escritório espanhol b720, pelo projeto de revitalização do Cais Mauá, situado bem próximo da orla.
Segundo a prefeitura, a partir de agora será iniciado o processo de Estudo de Viabilidade Urbanística (EVU) para a primeira etapa de revitalização da orla. A previsão é de que a prefeitura abra licitação para a execução das obras até o final deste semestre.


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