Veja vídeos e imagens do novo terminal de passageiros do aeroporto de Cumbica - Revista AU

Escritório paulista Biselli e Katchborian Arquitetos Associados projetou edifício com pré-fabricados metálicos para evitar atrasos no cronograma da obra

Valentina Figuerola, da revista AU

O projeto do novo terminal de passageiros do aeroporto de Cumbica, o TPS 3, está pronto e foi aprovado pela Infraero. Com 230 mil m², o edifício foi projetado pelo escritório de arquitetura paulista Biselli e Katchborian Arquitetos Associados, que optou pelos pré-fabricados metálicos como forma de evitar atrasos no cronograma. Cerca de 40% da construção deve estar pronta até 2013. A obra será totalmente concluída em 2016.

Vista noturna do terminal

Um dos destaques do novo terminal, a cobertura monumental ondulada é gerada a partir de três arcos e uma série de vigas treliçadas que configuram os vãos generosos da nave central. As treliças, por sua vez, são sustentadas por pilares metálicos de inclinações variadas que formam estruturas semelhantes a galhos de árvores. Ao se projetar para fora do perímetro da construção, a cobertura cria beirais que protegem as fachadas envidraçadas da insolação excessiva.

A cobertura reforça a volumetria horizontalizada do edifício que, segundo seus criadores, foi inspirado em um avião. Implantado no lado leste do eixo definido pela torre de controle e pelo centro de utilidades, o TPS 3 foi dimensionado para atender à demanda estimada de 12 a 19 milhões de passageiros por ano. A obra custará aproximadamente 716 milhões de reais.

Projeto foi inspirado em um avião

Confira, também, vídeo produzido pela Infraero com estudo preliminar do novo terminal: 

Ficha técnica:

Contratante: Infraero - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária
Empresa Responsável pelo Projeto: Consórcio MAG (PJJ Malucelli Arquitetura, Biselli + Katchborian Arquitetos - GPA Arquitetura e Andrade Rezende Engenharia)
Diretores: Arq. Paulo José Malucelli, Arq. Mario Biselli, Arq. Artur Katchborian, Engº Jefferson Andrade, Engº Luiz Caron, Arq. João José Malucelli
Coordenador Técnico Geral: Arq. Marco Antonio Cals
Arquitetura: Arq. Gicele Alves e Arq. Mario Biselli
Coordenadores: Tais Cristina da Silva e Paulo Roberto dos Santos
Colaboradores: Cassia Lopes Moral, Cassio Oba Osanai, Daniel Corsi, Dani Hirano, André Biselli Sauaia, Luciana Engel, Vitor Zanata, Enrico Arrigoni, Fernando Lisboa, Ana Carolina Ferreira Mendes, Debora Rodrigues Pinheiro, Maria Fernanda Vita, Melina Giannoni de Araújo, Ana Carolina Martins, Adriana Godoy, Marcelo Santos Cecchia, Guilherme Filocomo, Caroline Ann Rennhard, Simone Molinari, Neusa Malucelli, Francisco Marquete, Anderson Abe, Maiko Betim, Moises Caio Dores, Marcio Ghinzelli, Gustavo Mazer
Comunicação Visual: Valéria London
Paisagismo: Benedito Abbud
Interiores: Roberto Negrete
Conforto Ambiental: Anésia Barros Frota e João Gualberto de A. Baring
Luminotécnica: Plínio Godoy
Projetos Complementares: Estrutura: Andrade Rezende Engenharia; Instalações/ Orçamentação / Infraestrutura: PJJ Malucelli Arquitetura
Coordenadores: André do Vale Abreu - Infraestrutura, Rubens Zeni - Instalações Hidrossanitárias, Dagoberto Bostelmann - Instalações Elétricas, Luiz Murta - Instalações Eletrônicas, Alberto Gatti - Instalações Eletromecânicas
Data:  2010
Área:  230 mil m²
Local:  Guarulhos - SP

Estádio em Vancouver terá maior cobertura retrátil sustentada por cabos do mundo - Théchne

Membrana que cobrirá o campo será desinflada e recolhida por sistema hidráulico

A reforma do estádio BC Place, em Vancouver, no Canadá, deverá ser concluída somente em novembro deste ano, mas a grandeza da obra já chama a atenção de quem passa pelo local. De acordo com a Pavco, administradora do estádio, a arena contará com a maior cobertura retrátil sustentada por cabos do mundo. A estrutura é composta basicamente de 36 mastros de mais de 50 m de altura e cabos de 9 cm de diâmetro, além de arcos metálicos, já parcialmente instalados

Vista aérea do estádio, com os arcos metálicos parcialmente instalados

A cobertura, composta exclusivamente por membranas de PFTE (politetrafluoretileno), terá duas partes: uma móvel, sobre as arquibancadas, e a retrátil, com 6,8 mil m², que cobrirá praticamente toda a área do campo e se fechará de fora para dentro.

A parte retrátil terá camada dupla da membrana. De acordo com o engenheiro responsável pelo projeto, David Campbell, da Geiger Engineers, "não era possível conseguir a firmeza que queríamos apenas com uma membrana simples". Esta parte da cobertura será inflada. Para se fechar, o ar será retirado e o tecido  puxado por roldanas hidráulicas instaladas nos cabos de aço até a parte central do estádio, sobre um telão. Todo esse processo deve durar aproximadamente 20 minutos.

Para evitar vazamentos, um volume cilíndrico de membrana vedará a conexão entre as duas partes da cobertura. Segundo testes realizados pela equipe de engenharia, chuvas com ventos de até 100 km/h não devem passar pela cobertura, que também resistirá às tempestades de neve da região.

A fachada do estádio também sofrerá intervenções: 6 mil m² de painéis translúcidos de ETFE (etileno tetrafluoretileno) que serão ligados à estrutura metálica da cobertura e iluminados durante a noite em diferentes cores.

Toda a reforma - que consistiu no reforço da estrutura de concreto do estádio, troca da fachada envidraçada, além de melhorias no campo, nos refeitórios e vestiários e na parte mecânica da arena - custou aproximadamente US$ 563 milhões. A capacidade do estádio deve diminuir de 63 mil para 55 mil pessoas. O projeto, do escritório Stantec, está em construção pela PCL Constructors e pela Geiger Engineers, com projeto estrutural feito pela Structal.

36 mastros com mais de 50 m de altura foram instalados até janeiro deste ano

Torre central temporária foi utilizada para manter o centro enquanto cabos não estavam colocados

Estrutura central com as roldanas que fecharão a membrana

Detalhe dos arcos metálicos

Estrutura será coberta com painéis translúcidos de ETFE

China inaugura a maior ponte sobre mar do mundo - istoÉ

A China inaugurou nesta quinta-feira (30) a mais longa ponte sobre o mar do mundo, com 36,48 km, na cidade litorânea de Qingdao, informou a agência oficial Xinhua. A ponte, que teve investimento de US$ 2,3 bilhões e levou quatro anos para ser construída, liga o centro da cidade ao seu subúrbio de Huangdao, nos dois lados da baía de Jiazhou. Com esta ponte, a distância entre os dois pontos de um dos principais portos da China - e sede das competições de vela nas Olimpíadas de 2008 - poderá ser percorrida com redução de 20 a 40 minutos. A nova ponte supera a da baía de Hangzhou, também no leste da China e que com 36 km era considerada a mais longa do mundo até hoje.