sábado, 21 de maio de 2011

Salários de Engenharia | Empresas de Pequeno & Médio Porte - Exame.com

Acesse a tabela de faixa salarial de engenheiro (empresa de pequeno e médio porte), clicando no link acima.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

ETE de Barueri é ampliada - Infraestrutura


Estação de tratamento de esgoto de Barueri (SP) - a maior da América Latina - conta com oito tanques primários e 16 secundários. Na ETE, estão sendo construídos dois novos reservatórios, um de cada tipo



Veja detalhes técnicos da construção de dois novos tanques de decantação que aumentarão a vazão da maior ETE da América Latina


A ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) de Barueri, que já é a maior da América Latina, terá, em breve, sua capacidade ampliada de 9,5 m3/s para 11 m3/s. A construção de dois tanques de decantação primária e outros dois de decantação secundária, na fase líquida do tratamento, é resultado de um compromisso firmado entre a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) e a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental). "O acordo é, além de fazer a expansão da remoção de esgoto, ampliar a capacidade das plantas [de tratamento]", explica Amarildo dos Santos, coordenador na Sabesp.

De acordo com Santos, o crescimento da coleta de esgoto nos municípios da região metropolitana de São Paulo, impulsionada pelos investimentos da terceira etapa do Projeto Tietê, gera um aumento na vazão das ETEs. "Das cinco grandes ETEs que temos em São Paulo, todas estão caminhando para uma ampliação", analisa Santos.
As etapas anteriores do Projeto Tietê também contribuíram para levar a estação a um nível próximo ao limite máximo. "Hoje, há momentos de pico que a ETE consegue absorver, mas com perda relativa de qualidade do efluente - uma qualidade ainda aceitável pela Cetesb", indica Santos.
Os dois novos decantadores primários - onde o lodo é sedimentado e decantado por gravidade - serão adicionados aos outros oito já existentes. Retangulares (com 95 m de comprimento por 18 m de largura), eles contam com pontes removedoras de lodo. "São duas pontes, cujas extremidades são dotadas de tubos que succionam o lodo que é sedimentado no fundo", expõe Santos.
Os decantadores primários terão fundação e estrutura feitas em concreto especial, devido à agressividade do ambiente. "No caso de uma ETE, os equipamentos representam uma parcela significativa do custo total. Trata-se de uma estrutura civil comum, mas os equipamentos mecânicos, que vão fazer a operação de toda a matéria, têm um custo quase igual ao da parte civil", compara Eduardo Matoso de Lima, engenheiro civil da Sabesp, referindo-se a itens como bombas e pontes removedoras.
Uma galeria de concreto armado, já existente, conduzirá o esgoto efluente das caixas de areia e tanque de pré-aeração até os novos tanques. Placas vertedoras serão instaladas no tanque de pré-aeração específico com o qual será feita a interligação. A remoção de lodo será executada da mesma forma que nos tanques já operantes: uma linha (duto) de ferro fundido com 150 mm de diâmetro levará o lodo até a nova elevatória, composta por três bombas para recalque de lodo e escuma.
Os dois novos tanques secundários também seguirão as especificações e funcionamento dos 16 já existentes. Em formato circular, os tanques terão 46 m de diâmetro e 4 m de profundidade útil. A remoção do lodo será feita por meio de raspadores de fundo.
Os novos decantadores secundários exigirão a instalação de uma elevatória de retorno de lodo adicional, constituída de bombas centrífugas, com sucção simples. Esse lodo será conduzido aos tanques de aeração já existentes e o efluente resultante do processo será lançado no rio Tietê. "O esgoto entra com uma carga orgânica de 100% e sai 92% limpo - o que é aceitável de acordo com a legislação ambiental", explica Santos.
A obra tem duração prevista de 20 meses e foi orçada em R$ 26,5 milhões, captados junto ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Antes mesmo de a construção ser concluída, outra fase de ampliação deve começar. "Estamos desenvolvendo um projeto para a segunda etapa de expansão, que vai começar em 2012, em que vamos aplicar pelo menos R$ 250 milhões", conta Santos. A meta é atingir capacidade de 16 m³/s até 2018.
Na implantação inicial da ETE Barueri, os decantadores foram instalados no Módulo 2, já que no Módulo 1 havia elementos de uma linha elétrica de alta tensão, posteriormente removida. Obras executadas a seguir utilizaram parte do Módulo 1 para a construção de quatro novos tanques de decantação secundária. Os quatro novos decantadores utilizarão a área do Módulo 1. O objetivo é elevar a capacidade da ETE para 11 m³/s
Tanque Primário
Os novos tanques de decantação primária terão largura de 18 m, comprimento de 95 m e profundidade útil de 3,5 m, tendo um volume unitário de 5.985 m³. O esgoto será levado dos tanques de pré-aeração e das caixas de areia para o decantador primário por meio de uma galeria de concreto armado já existente, construída nas obras iniciais da ETE, mas que só agora entrará em operação. O material acumulado no poço de lodo é conduzido por um duto de 150 mm, de ferro fundido, até a nova elevatória, que consiste em três bombas para recalque de lodo e escuma.

Tanque Secundário
Os decantadores secundários terão diâmetro de 46 m, profundidade útil de 4 m, área unitária de 1.661 m² e volume unitário de 6.644 m³. Uma nova elevatória de retorno de lodo será instalada para atender aos dois novos tanques secundários e um dos já existentes. Com a mudança, a proporção de tanques por elevatória de retorno voltará a ser de três para uma.


quarta-feira, 18 de maio de 2011

Norma estabelece requisitos mínimos para sistemas de emergência contra incêndios em túneis - Piniweb

Shutterstock/Dmitry Pistrov
Está em consulta nacional até o dia 4 de julho, no site da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o projeto de criação da Norma 24:301.13-003 - Sistemas de segurança contra incêndio em túneis - Sistemas de sinalização e de comunicação de emergências em túneis. O objetivo da norma é apresentar requisitos e critérios de prevenção e de proteção em casos de incêndio ou outras emergências que ocorram em túneis pelo país.

Transporte seguro - EO

Ilustração: Tiburcio

Passo-apasso: A técnica do concreto estampado

Indicado para áreas externas, sobretudo calçadas, parques, praças e calçadões, o piso de concreto estampado tem sido bastante utilizado por sua durabilidade, mesmo em áreas de tráfego intenso. Outra característica é o reduzido custo de manutenção e a ampla variedade de padrões e cores, tanto pelo uso de moldes que podem simular pedras naturais, como pelo uso de endurecedores coloridos de superfície e selantes, que garantem múltiplas possibilidades de acabamento. Além disso, dispensa contrapiso, o que possibilita maior velocidade de execução.
Tais vantagens, contudo, dependem de uma correta aplicação, produtos específicos para a execução e ferramentas especiais, como desempenadeiras de magnésio. Também são determinantes para o bom resultado a correta previsão e execução das juntas e a qualidade do concreto utilizado. Tanto que se recomenda a utilização de concreto usinado e submetido a rígido controle tecnológico.
Veja o vídeo com o passo-a-passo na versão narrada no link acima

Passo-apasso: Amarração de alvenaria em pilar - EO

Fissuras e outros problemas nas alvenarias de paredes costumam gerar altos custos de recuperação e, ainda, causam grande insatisfação aos proprietários de imóveis.
Para escapar disso, uma etapa importante a ser considerada é a união entre a alvenaria e o pilar. A solução mais recomendada para evitar trincas nessa ligação é o uso de tela galvanizada de fios de 1,65 mm, com malha de 15 x 15 mm. O tamanho da tela deve ser proporcional à largura da parede. Mas o comprimento total da tela padrão é de 50 cm, ficando com dobra de 10 cm para cima junto ao pilar e outra dobra de 40 cm assentada na junta horizontal entre os blocos.
A colocação das telas deve seguir orientação do projeto de alvenaria de vedação e obedecer alguns cuidados para garantia da amarração. O objetivo é criar uma ligação que impeça o descolamento da alvenaria em relação ao pilar e, ao mesmo tempo, reduza as tensões na argamassa de assentamento.
Materiais e ferramentas: telas metálicas para amarração de paredes; elementos de fixação da tela (pinos); unidades de alvenaria; argamassa de assentamento; pistola para chumbamento da tela (finca-pinos); colher de pedreiro; carrinho de pedreiro; andaime-mesa; bisnaga para aplicação de argamassa; esponja de limpeza; prumo e nível;marreta de borracha; tesoura para cortar a tela. Equipamentos de proteção individual: capacete, protetor auricular, óculos e luvas.
Passo 1
Antes de iniciar a execução da alvenaria prepare a superfície do pilar que vai ser "amarrado" às fiadas. Lave-o com máquina de alta pressão para retirar todo o desmoldante que eventualmente tenha ficado no pilar após a retirada das fôrmas.


Passo 2
Em seguida, prepare argamassa para chapiscar o pilar com traço que contenha resina PVA, para melhorar a aderência. Aplique o chapisco com o rolo para textura, como na foto.

Passo 3
Depois de fazer todas as medições necessárias com prumo e linha, umedeça a superfície e aplique o chapisco também na laje, antes de inserir a primeira fiada de blocos.

Passo 4
Comece a assentar a primeira fiada de blocos. Faça isso após conferir atentamente o projeto de execução. A família de blocos a ser utilizada vem especificada no projeto, assim como a dimensão e o posicionamento das paredes.
Passo 5
Após concluir o assentamento da primeira fiada, use um gabarito para marcar, no pilar, os pontos que serão furados para recebimento da tela metálica de amarração.

Passo 6
Coloque o escantilhão que será usado para prender a linha posteriormente.


Passo 7
Chumbe as telas metálicas nas marcas feitas na estrutura. Para isso, use uma pistola finca-pinos. Mantenha a tela sem dobrar, encostada no pilar, até o momento de sua dobra sobre a argamassa, para evitar acidentes com as pontas dos arames.

Passo 8
Prenda a linha no escantilhão para checar o prumo antes de levantar a parede.

Passo 9
Aplique a argamassa. Na obra da foto preferiu-se a aplicação com bisnaga para melhorar a produtividade no canteiro.
Passo 10
Em seguida, comece a colocar os blocos.

Passo 11
Prossiga com o assentamento dos blocos.


Passo 12
Como regra geral, a tela é dobrada a cada duas fiadas, de forma que fique 10 cm para cima, junto ao pilar, e 40 cm embutida na junta horizontal, entre os blocos. Para fazer o assentamento da tela sobre a alvenaria, deposite a argamassa e empurre a ponta da tela sobre a massa. Abaixe a tela contra a cantoneira fazendo um ângulo de 90º penetrando bem a tela nos cordões de argamassa. Esse cuidado é fundamental para garantir que a tela trabalhe no meio da junta.

Dica !
O primeiro bloco deve ser colocado e pressionado fortemente contra o pilar, com uma junta de 15 a 25 mm (de acordo com o projeto). Note que a argamassa deve ser colocada no bloco em toda a sua face. Repita esse procedimento nos primeiros blocos (os que se ligam ao pilar) em todas as fiadas.


Passo 13
Coloque o tubo que irá receber a instalação elétrica no vão do bloco específico e embuta as caixas de tomadas. Dispense esse procedimento se o projeto não prever alvenaria com tubulação embutida.

Passo 14
Após subir todas as fiadas, execute o rejunte da alvenaria preenchendo com argamassa os vãos restantes entre os blocos.
Passo 15
Antes de finalizar, retire o excesso de argamassa com colher de pedreiro.

Passo 16
Limpe toda a superfície que foi trabalhada com ajuda de uma esponja.
Atenção:
» Não se esqueça de verificar o preenchimento com argamassa de todo o encontro da alvenaria com o pilar.

» É importante que a mão-de-obra a ser utilizada saiba interpretar desenhos do projeto de alvenaria de vedação e o corpo técnico da obra (engenheiro, mestre, encarregado) efetue a devida verificação.
» O assentamento das alvenarias deve ocorrer somente em estruturas já desenformadas e sem escoramento.
» Para a cravação dos pinos (fixação da tela metálica no pilar), recomenda-se o uso de finca-pinos de baixa velocidade (a pistão) acionado com cartucho de pólvora. Para essa operação, é obrigatório uso de óculos e protetor auricular pelo operário.