sexta-feira, 22 de abril de 2011

Lajes treliçadas e convencionais com EPS (isopor) ou lajotas cerâmicas

Hoje, a utilização de laje pré-fabricada ocupa um lugar de destaque entre os materiais aplicados em obras de edifício se constituindo em um elemento estrutural de importância no desempenho do mesmo, pois, as dimensões da laje e o seu uso proporcionam estabilidade à estrutura como um todo. A Laje Treliçada surgiu para superar algumas deficiências que a laje convencional pré-fabricada apresenta e também, competir com a laje maciça no que diz respeito à relação custo x benefício. Por superar vãos, suportar grandes cargas, reduzir mão de obra gerando maior rapidez na montagem, a Laje Treliçada possibilita perfeita adequação às inúmeras aplicações de maneira racional e competitiva. A Laje Treliçada suporta maiores cargas e requer um menor número de vigas, em razão da utilização de vãos maiores. Além disso, trabalhar sobre ou sob uma Laje Treliçada é bem mais seguro do que em uma laje convencional, pois a treliça aceita qualquer sobrecarga em razão de uma forte vocação técnica do que o conjunto de elementos estruturais oferece. Conseqüentemente é permitida maior distribuição de paredes sobre a laje, sem qualquer vigamento extra.
Confira algumas das vantagens que o uso da laje treliçada oferece:

• Capacidade de vencer grandes vãos livres e suportar altas cargas;
• Capacidade de suportar paredes apoiadas diretamente sobre a laje, fazendo-se previamente as considerações necessárias;
• Possibilidade de redução da quantidade de vigas e conseqüentemente de pilares e fundações do sistema estrutural de qualquer edificação. Com a redução da quantidade de pilares, ganha-se espaço interno;
• Redução do custo final da estrutura, entre economia de aço, concreto, fôrma e mão-de-obra;
• Menor peso próprio com conseqüente alívio das cargas em vigas, pilares e fundações;
• Redução do escoramento, devido ao baixo peso próprio;
• Eliminação do uso de fôrma para a execução das lajes;
• Facilidade de transporte horizontal e vertical, e maior agilidade na montagem;
• Dimensionamento uni ou bidirecional, dependendo da necessidade da estrutura;
• Eliminação da possibilidade de trincas e fissuras, pela condição de total aderência entre as nervuras e o concreto de capeamento. Esta total aderência é oferecida principalmente pela existência dos sinusóides (armadura diagonal que liga o ferro superior aos inferiores), e também pela superfície rugosa em contato com o concreto de capeamento;
• Perfeita condição de monoliticidade da estrutura, possibilitando ser utilizada em qualquer tipo de obra, seja horizontal ou vertical com altura elevada;
• Baixo índice de desperdício;
• Melhoria das características térmicas e acústicas, quando a laje é executada com blocos de EPS.

O fabuloso sistema anti-enchentes de Tóquio




Nos subterrâneos de Tóquio, túneis gigantes do porte de catedrais
Apesar de duramente castigado pelo pavoroso terremoto seguido de tsunami na semana passada, o Japão — reconhecem todos os especialistas — é talvez o país mais preparado do mundo para esse tipo de desastres naturais.
Não é de estranhar, assim, o extraordinário esquema anti-enchentes que os japoneses construíram em Tóquio, sua capital e o maior conglomerado urbano do mundo. A grande metrópole dispõe de nada menos do que 15,7 mil quilômetros de canalização subterrânea para esgotos e águas pluviais — você leu corretamente, são 15,7 MIL quilômetros --, que constituem o maior sistema de esgotos urbanos do mundo.
E, entre 1992 e 2014, a um custo de 2 bilhões de dólares, ergueu um fabuloso sistema de 6,3 quilômetros de túneis gigantescos, a 50 metros abaixo do solo, alguns com 80 metros de altura, para coletar água de chuva nos pontos mais críticos, o chamado Tokyo Amesh.
O esquema é sofisticado a ponto de separar a água do começo de uma chuva, muito poluída, da água mais limpa que vem depois, e é aproveitável depois de tratada.
As grandes estruturas, de dimensões de catedrais, têm linhas futuristas e impressionantes, conforme você pode constatar na foto e no vídeo que ilustram este post. Tóquio, apesar de suas dimensões colossais, não sofre qualquer problema de enchentes.

Terra Armada


A invenção da tecnologia Terra Armada por Henri Vidal, em 1960, é até hoje reconhecida como uma das grandes inovações da engenharia civil. A brilhante intuição e o dinamismo de Vidal fizeram surgir um grupo de empresas Terra Armada, disseminadas pelo mundo inteiro, grupo este conhecido como Tèrre Armée Internationale, ou Grupo TAI. Hoje, são mais de dois milhões de metros quadrados de estruturas Terra Armada, construídas pelo Grupo TAI nos cinco continentes. E nossa empresa, Terra Armada Ltda., faz parte deste grupo, que é líder mundial na atividade de muros de solo reforçado e aterros mecanicamente estabilizados – a idéia semeada por Vidal e seus contemporâneos.

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Reforço estrutural com Fibra de Carbono e Kevlar(fibra de aramida)



O reforço estrutural com fibras de carbono é uma moderna tecnologia em reforço estrutural disponível atualmente.

É um subproduto e materiais com base em poliacrilonitril, oriundo da industria de refinação, oxidado a 1500 ° C. O resultado é um material com base em carbono, em forma de fibra, na qual os átomos ficam perfeitamente alinhados ao longo da fibra.
Trata-se de um sistema de rápida e fácil aplicação, pouco peso, elevada resistência à tração e propriedades anticorrosivas, compostos por preparador de superfície, massa reparadora, epóxi saturante e a fibra de carbono.
Este sistema só pode ser usado para reforço não dispensando um tratamento adequado na área, no caso de trincas, corrosão de armaduras e similares, para depois entrar como reforço da fibra. A recuperação estrutural convencional é indispensável.
As primeiras pesquisas foram desenvolvidas no Japão, há aproximadamente 25 anos, devido aos problemas que o país enfrenta com abalos sísmicos. Eles costumam reforçar as cabeças dos pilares com a fibra de carbono para enrijecer os nós das estruturas, evitando assim a liquefação, que é o efeito causado pelo abalo sísmico. Atualmente o reforço é colocado em estruturas novas para evitar que estas venham a ruir em virtude de abalos. 
Os EUA começaram a usar esse tipo de reforço em projetos aeroespaciais da NASA e, posteriormente, sua utilização estendeu-se à indústria automobilística, como revestimento dos carros e Fórmula, para a proteção contra esmagamento das pernas dos pilotos em caso de batidas.
O mercado brasileiro faz uso desta técnica há menos tempo, cerca de cinco anos, quando a empresa mineira Secoen Serviços de Engenharia Ltda, utilizou a técnica no reforço do viaduto Santa Tereza, que é uma obra da prefeitura de Belo Horizonte. Atualmente, quatro empresas credenciadas trabalham com o Sistema MBrace no Brasil.
Explica a eng. Civil Ana Paula, coordenadora do setor de recuperação e reforço estrutural da EPT - Engenharia e Pesquisas Tecnológicas AS que a fibra não é vendida pela MBT-Master Builders Technologies, para qualquer empresa e que todo o sistema é importado. A matriz americana atua integralmente no processo, fabricando as resinas e importando, diretamente, a fibra fabricada no Japão e controlando a distribuição para as demais indústrias do grupo, situadas em outros países. 
O sistema Mbrace inclui o suporte de cálculo, contando com os calculistas homologados no país que dão suporte aos projetos e a outros, bem com apoio técnico para a aplicação, que é feita por empresas credenciadas.


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Construção de casa de taipa de pilão é tendência


Casas erguidas em terra crua, no secular método de taipa de pilão e, ao contrário do que se imagina, são tão resistentes quanto a de blocos e bem mais que as dos cenários de Hollywood. Montoro integra a ABCTerra — Associação Brasileira dos Construtores com Terra –, que pretende desfazer o preconceito e mostrar a durabilidade ea viabilidade comercial dessa técnica. “A taipa não consome energia. Um metro cúbico de tijolo queimado gasta 1.500 kW, além de poluir o ar na combustão”, garante Montoro. Em outros países, a tendência da moradia ecológica é cada vez mais abrangente. Na parte ocidental da Austrália, 20% das novas construções são de taipa de pilão. Em Grenoble na França, o grupo Craterre forma mestres em “arquitetura da terra” para atender à demanda do mercado. Em Amsterdã, na Holanda, várias empresas estão se especializando em revestimentos de resíduos orgânicos, ou seja, industrializando estruturas e coberturas feitas de restos e fibras de plantas. Há dez anos, Colômbia e Costa Rica adotam o bambu como estrutura em prédios. Na Universidade de Kassel, na Alemanha, o professor Gernot Minke exporta projetos de construção em barro. É um trabalho artesanal que agrada por suas formas artísticas. Já o arquiteto americano David Easton se preocupou em desenvolver um método para construir casas de taipa da maneira mais rápida possível. Adaptou o sistema de jatear concreto com mangueiras para erguer mansões de terra crua na Califórnia. “A construção com terra e outros 

Treinamento em Alvenaria Racionalizada com Blocos Cerâmicos

Alvenaria Estrutural - Uma Visão do Sistema: Elevações e Grauteamento

Concreto Projetado


Concreto Projetado, ou "shotcrete" ou "spraying concrete", pode ser feito com a maioria das Bombas de Concreto REED (Via Úmida) e todas as Máquinas de Projeção REED (Via Seca). Ambos os métodos (Seco e Úmido) são usados em aplicações como: 1. Reforço Estrutural (Reparação de Pontes, Reparos Estruturais, Etc) 2. Rockscapes 3. Rochas Artificiais 4. Muros de Contenção 5. Sistemas de Edificações com Painéis 6. Zoológicos 7. Estabilização de Taludes e Encostas 8. Projeção de Refratários 9. Cúpulas de Concreto 10. Paredes e Suportes de Minas e Túneis 11. Piscinas 12. Construção de Casas Pelo Método "Straw Bale" 13. Parques Aquáticos 14. Pistas de Skate e muitas outras aplicações...
Com o "sistema de projeção via úmida" um traço de concreto de baixo slump é bombeado por uma Bomba de Concreto conectada a uma linha de tubos com um "bico de projeção" acoplado na ponta do mangote. Este bico de projeção aplica ar comprimido ao concreto. O ar comprimido normalmente é provido por um compressor de ar de 165 a 185 cfm (não fornecido pela REED). A adição do ar comprimido imprime velocidade ao concreto que é projetado para fora do bico. A combinação de velocidade e baixo slump, proporciona ao concreto a capacidade de ser projetado em, taludes, paredes e tetos.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Arquitetura Dinâmica - Dynamic Architecture Curitiba/BR

Curitiba tem o 1º edifício giratório do mundo! A cidade de Curitiba ganhou o primeiro edifício com apartamentos rotatórios do mundo.

O prédio Suíte Vollard, com 11 apartamentos,  fica localizado no bairro Ecoville e é um dos mais luxuosos da capital paranaense. 
Os apartamentos custam em média US$ 300 mil. 
A construtora responsável pela torre giratória é o Grupo Moro.


Na cidade de Curitiba, capital do Estado do Paraná,  no sul do Brasil, foi inaugurado em 16.12.2004,  o primeiro edifício com apartamentos giratórios do mundo.
Os apartamentos ocupam todo o andar de forma circular, com 287 metros quadrados de área e a movimentação de 360 graus é independente para cada andar. Os apartamentos giram tanto para esquerda como para a direita e a movimentação pode ser activada por comando de voz. O prédio Suíte Vollard com 11 apartamentos fica localizado no bairro Ecoville.
Os apartamentos ocupam todo o andar de forma circular, com 287 metros quadrados de área. De acordo com informações da agência Reuters, a movimentação de 360 graus é independente para cada andar. Além disso, os apartamentos possuem equipamentos ativados por comandos de voz, como controle de temperatura, luz e a própria movimentação da unidade que pode ser para esquerda ou para a direita.
Entre as unidades do prédio, uma estrutura metálica é ligada ao motor para girar com gasto de energia equivalente ao de uma banheira de hidromassagem.
Dentro do apartamento também há painéis de controle para os moradores.Os comandos de voz também podem controlar a temperatura e a iluminação.


Geólogo afirma que sistema para duplicação da Rodovia Régis Bittencourt está ultrapassado - Piniweb

Divulgação
O trecho da Rodovia Régis Bittencourt (BR-116) conhecido como Serra do Cafezal, localizado na parte paulista da Serra do Mar, passa por um processo de duplicação que deverá ser finalizado somente em 2013. Segundo o geólogo Álvaro Rodrigues dos Santos, o sistema utilizado para a duplicação, de cortes e aterros para o encaixe da rodovia no morro, está ultrapassado e pode causar futuros problemas de deslizamentos na região.

Sport de Recife apresenta projeto para estádio e complexo comercial - Piniweb

Divulgação: Sport Club Recife

Divulgação: Sport Club Recife


Além da arena, com assentos para 45 mil pessoas, área abrigará hotel, clube, restaurantes, lojas e museu.

O Sport Club Recife apresentou na última semana aos seus sócios o projeto da nova arena na Ilha do Retiro, onde fica o atual estádio do clube. O projeto do escritório Plurisports prevê a construção de um estádio para 45 mil pessoas, além de um hotel, restaurante, clube, edifícios de escritórios, centro de convenções, museu, salão de festas e lojas.

Conjunto habitacional na China terá edifícios "empilhados" - Piniweb

Divulgação: Moshe Safdie
Divulgação: Moshe Safdie

Vãos entre os prédios com mais de 2 mil apartamentos contarão com piscinas e parques suspensos.
Está em construção, na cidade de Qinhuangdao, na China, o projeto do escritório do arquiteto Moshe Safdie para um conjunto habitacional com aproximadamente 2,4 mil apartamentos. De acordo com o escritório, as obras deverão ser finalizadas em 2014 pela construtora Kerry Properties.


Você pode ler o texto completo acessando o link acima.

Condomínio com estação de tratamento de água - Guia da Construção



Reutilização da água para limpeza de áreas comuns exigiu instalação de pequena estação de tratamento no subsolo
A construtora Loft concluiu, em dezembro de 2010, a primeira torre do Residencial Ecovillagio, localizado no município de Aparecida de Goiânia (GO). Ao todo, serão três torres com 27 pavimentos cada, sendo quatro apartamentos por andar - dois com duas suítes e os outros dois com três suítes. O condomínio conta com piscina, playground e quadra poliesportiva, além de espaço no térreo com centro de conveniências com cinco lojas.

Engenheiro propõe metodologia para qualificação de operários dentro do próprio canteiro, tendo engenheiros como tutores - Guia da Construção

Marcelo Scandaroli

GABRIEL REGINO

Engenheiro civil e autor do livro "Como qualificar a mão de obra na construção civil" (Editora PINI). O método procura desenvolver conhecimentos técnicos e a formação socioeducacional dos profissionais por meio de fundamentos como relacionamento e liderança. Regino éconsultor e sócio da Petronilho Consultores Associados, além de diretor do Instituto Qualificare.

Sai a segunda edição da revista Infraestrutura Urbana, da PINI

O segundo número da revista Infraestrutura Urbana, lançada em novembro pela PINI, apresenta detalhes da nova geração de corredores de ônibus rápidos a ser implantada em Curitiba. O projeto é modelo para as outras oito cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 que planejam adotar o chamado BRT ("Bus Rapid Transit"), nos próximos anos.

Vídeo ensina a instalar placas de gesso acartonado sobre paredes já existentes (Piniweb)

Método não-destrutivo de encamisamento de tubos (Piniweb)

Corredores de ônibus - Infraestrutura Urbana

Bus Rapid Transit é uma nova modalidade de transporte coletivo em vias rápidas a ser adotada na maioria das cidades-sede da Copa do Mundo. Veja detalhes do projeto de Curitiba, pioneira na construção desses corredores

Desde que o Brasil foi eleito a sede da Copa do Mundo de 2014, nove, entre as 12 cidades-sede, elegeram os corredores rápidos de onibus, chamados de BRT (Bus Rapid Transit), como solução a custos moderados para aliviar seus sistemas de tráfego urbano. Hoje, o BRT já consta do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da mobilidade urbana e prevê R$ 20 bilhões em investimentos do Governo Federal até 2014.

Contenção de encostas em áreas de risco - Infraestrutura Urbana

Divulgação: JBA ENGENHARIA E CONSULTORIA

As soluções técnicas e gerenciais para evitar deslizamentos em áreas com ocupação desordenada

A ocupação desordenada e a falta de fiscalização dos órgãos públicos são as causas principais dos deslizamentos de terra no País. A resolução dessas questões reduziria, e muito, o número de mortes e de prejuízos aos cofres públicos, já que nem sempre há solução técnica viável para ocupação segura em determinadas áreas. A

Recife padroniza cadernos de encargos - Infraestrutura Urbana



Quando uma empresa concorre a uma licitação para realizar uma obra de infraestrutura urbana no Recife, sabe de antemão quais as diretrizes do projeto e as metodologias construtivas que deve seguir. Todas as especificações sobre geotecnia (preparo do solo), drenagem e pavimentação estão detalhadas em um caderno de encargos, elaborado pela Emlurb (Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana), vinculada à Secretaria de Serviços Públicos da Prefeitura do Recife.
A seguir veja alguns dos procedimentos padronizados.
Drenagem - Valas escoradas com perfis metálicos

Tubulação PEAD - Infraestrutura Urbana

Os tubos de polietileno de alta densidade (PEAD) podem ser usados em substituição aos tubos feitos de materiais como PVC, concreto e aço galvanizado. São empregados em sistemas de saneamento básico, drenagem e mineração, por exemplo. Esse tipo de tubulação está normatizado pela ABNT NBR 8417:1999 - Sistemas de Ramais Prediais de Água - Tubos de Polietileno PE - Requisitos. A norma fixa as condições exigidas para tubos de polietileno, unidos por juntas mecânicas ou por meio de eletrofusão.

OrçaInfra - Infraestrutura Urbana

OrçaInfra é uma ferramenta online para elaboração rápida e customizada de estimativas de custos preliminares de obras de infraestrutura e urbanização. O sistema auxilia contratantes e orçamentistas de órgãos públicos, bem como profissionais de construtoras que atuam em obras públicas, no dimensionamento de custos estimados de obras de pavimentação e drenagem e, progressivamente, de esgoto, saneamento, iluminação pública, arruamento, entre outras.
OrçaInfra é um benefício exclusivo dos assinantes da revista Infraestrutura Urbana.

Fundações em obras públicas - Infraestrutura Urbana

divulgação: geofix fundação

Sondagem e testes de capacidade devem ser vistoriados in loco pelo fiscal. Contratação de empresa especializada pode constar de edital de licitação.

Irregularidades na fundação podem comprometer toda a edificação. A correção de erros identificados tardiamente é normalmente complexa e custosa. Por isso, Jaime Marzionna, professor da Poli-USP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo), não hesita ao alertar: "a fiscalização da fundação deve ser feita por um engenheiro experiente. Ele precisa ter sensibilidade e bom senso para julgar se o projeto é coerente: se o tipo de fundação está de acordo com o tipo de obra e a carga que deverá suportar".

Laje nervurada alivia peso de estruturas de 148m de extensão - AECweb


Estudo de Caso: Edifício do Governo do Estado de Minas Gerais / Fôrmas para Lajes Nervuradas Atex.
As lajes nervuradas dos cinco pavimentos e cobertura do Palácio do Governo de Minas Gerais utilizaram fôrmas em polipropileno da Atex.



Proprietário da obra: Governo do estado de Minas Gerais.
Contratante: Consórcio Camargo Corrêa, Mendes Junior e Santa Bárbara.
Local da obra: Rua da Cavalariça, 99 – Serra Verde, Belo Horizonte (MG).
Data da obra: Início: 04/2008. Encontra-se em fase de acabamento.
Fornecedor: Atex do Brasil Locação de Equipamentos Ltda. 
Nome do Produto: Fôrmas para Laje Nervurada.
LOCAL DA OBRA
O edifício do Palácio do Governo faz parte do complexo Cidade Administrativa de Minas Gerais, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. A escolha do terreno de 804 mil m², no bairro de Serra Verde, levou em conta que sua localização evitará transtornos ao trânsito da capital, além de ser servida por amplos serviços de transporte público.
DESAFIO
“A opção pela laje nervurada partiu da necessidade de aliviar, ao máximo, o peso sobre a estrutura suspensa do edifício do Palácio do Governo que mede 148 m de extensão – o maior vão suspenso do mundo”, explica Mario Terra Cunha, diretor da Avantec Engenharia, consultoria responsável pelo projeto em parceria com a Casuarina Consultoria. Outro desafio foi definir uma alternativa em laje que assegurasse rigidez e, ao mesmo tempo, evitasse que os usuários do edifício sentissem o desconforto da vibração do piso, o que ocorreria se utilizada uma laje maciça. “Com a laje nervurada obtivemos, uma estrutura mais rígida”, diz, acrescentando que o fato de o edifício ser retangular facilitou o uso da modulação própria da laje nervurada. A solução foi utilizada nos cinco pavimentos e na cobertura. A melhor opção em fôrmas, neste caso, é a de polipropileno da Atex.

A estrutura suspensa do edifício do Palácio do Governo mede 148 m de extensão – o maior vão suspenso do mundo.
SOLUÇÃO
“A Atex entra no projeto como solução no ganho do peso”, afirma Mario Terra, que continua: “Nós aplicamos uma estrutura com cinco lajes suspensas por tirantes de aço. Tivemos que fazer o possível para aliviar o peso, de maneira a reduzir a quantidade de estrutura necessária para sustentar os tirantes. Utilizamos nos painéis de laje a solução nervurada. Nas vigas, construídas ‘in loco’ em duas etapas, usamos a protensão, o que propiciou vigas mais esbeltas e com menos concreto, se comparadas às de concreto armado convencional”.

A fôrma de polipropileno da Atex é extremamente prática, pois permite reaproveitamento total: depois que o concreto endurece, a fôrma é removida e reaproveitada no pavimento acima, sem desgaste e com grande produtividade. “Além disso, o processo é mais econômico, pois a quantidade de escoramentos é menor - dispensando os tapumes generalizados como exigido pelas fôrmas de isopor”, complementa o diretor da Avantec.

Edifício do Palácio do Governo, já em fase de acabamento.
DESCRIÇÃO DO PRODUTO

Fôrmas injetadas em polipropileno, tecnicamente dimensionadas para alojar as ferragens e possibilitar a desforma e a reutilização.

As fôrmas para laje nervurada da Atex possuem várias dimensões e alturas, atendendo a todos os tipos de projetos, desde vãos menores até os de maior envergadura. De fácil montagem e desmontagem, as fôrmas são apoiadas diretamente sobre o escoramento, eliminando tecnologias já ultrapassadas, proporcionando uma laje com ótima estética e acústica, fatores importantes para determinadas obras. Dispensa o uso de compensados e inertes; simplifica a armadura; reduz a despesa final da obra; oferece nervuras com larguras tecnicamente dimensionadas para alojar ferros; além de estrutura segura, sem perigo de corrosão precoce e de fácil desforma manual.

Redação AECweb 

Fôrmas para laje nervurada reduzem consumo de concreto em ampliação de hospital - AECweb



Proprietário da obra: Hospital Israelita Albert Einstein.
Contratante: HOCHTIEF DO BRASIL.
Local da obra: Unidade Morumbi do Hospital Israelita Albert Einstein (SP).
Data da obra: 
Utilização das fôrmas: Início Maio/2010 previsão de termino Abril/2011.Fornecedor: ATEX do Brasil.
Nome dos Produtos: Fôrmas de polipropileno para 
laje nervurada ATEX.

DESCRIÇÃO DO LOCAL

Em reforma desde o ano de 2006, a Unidade Morumbi do Hospital Israelita Albert Einstein contempla uma área construída de 67 mil m². É um moderno complexo hospitalar, composto por consultórios, apartamentos para internação e 20 salas cirúrgicas, integrado às edificações existentes por meio de passarelas aéreas. Para as obras em andamento, a área de engenharia buscou uma metodologia específica para que os pacientes não sejam incomodados, incluindo dispositivos antirruído e horários especiais para execução dos trabalhos.

Leia o texto completo acessando o link acima.

Vidro estrutural, jóia transparente - AECweb


Redação AECweb

Transparência, leveza e estética incomum são os principais argumentos das estruturas em vidro, que começam a invadir o lobby dos edifícios comerciais de alto padrão no Brasil. Constituído por colunas, vigas e fachadas, o sistema se viabiliza com o uso de silicone estrutural e ferragens específicas – às vezes, busca o reforço de cabos de aço. O engenheiro Maurício Margaritelli, titular da T2G - Technical Glass Group, empresa especializada no desenvolvimento de projetos e instalação de soluções em vidro, fala ao AECweb sobre a performance do material e as exigências técnicas que dão segurança à obra.

Leia na íntegra acessando o link acima.

Seguro de Responsabilidade Civil Profissional - ABECE

A ABECE acredita que o Seguro de Responsabilidade Civil Profissional é um importante diferencial para os engenheiros que têm compromisso com a qualidade e segurança das estruturas que projetam.
Desde que o Grupo de Valorização Profissional foi criado, em 2002, com o objetivo de resgatar a valorização do profissional de engenharia estrutural, o Seguro tem sido um de seus principais atos. Foram desenvolvidas diversas ações com seguradoras e corretoras, procurando demonstrar que o risco oferecido por um projeto adequadamente desenvolvido é muito baixo e que, assim, os projetistas estruturais filiados à ABECE devem desfrutar de condições diferenciadas na definição dos prêmios de seguro.
Leia o texto na íntegra acessando o link acima.

Recomendações para Elaboração de Projetos Estruturais de Edifícios de Concreto - ABECE

Recomendações para elaboração de projetos estruturais de edifícios de concreto - publicação lançada em junho de 2006 resultante das ações desenvolvidas pelo subgrupo Auditoria/Verificação de Projeto do Grupo de Valorização Profissional. 
O aumento da incidência de patologias e acidentes estruturais, que tem impactado fortemente os custos de manutenção das edificações, levou a ABECE a elaborar tais recomendações, que têm por objetivo salientar aos Projetistas e Contratantes pontos importantes dos projetos estruturais, de forma que, ao final dos serviços de projeto, sejam alcançadas as condições de segurança, comportamento em serviço, durabilidade e construtibilidade adequados.
Baseadas nas normas técnicas em vigor, essas recomendações, em conjunto com as premissas de projeto definidas pelo cliente e com os conhecimentos e recursos técnicos de cada empresa de projeto estrutural, conduzirão ao desenvolvimento de trabalhos dentro das técnicas e cultura mais modernas aplicadas a cada caso, obtendo-se assim um produto final de qualidade.

Honorários de Referência de Projetos de Estrutura - ABECE

Honorários de referência de projetos de estrutura - publicação lançada em março de 2005 como resultado de um extenso trabalho de pesquisa junto a empresas de projeto estrutural de diversos portes, onde foram levantados os custos diretos e indiretos para o desenvolvimento de projetos estruturais adequados, ou seja, que contemplam as fases estabelecidas no trabalho de Escopo de Projetos e as Recomendações para elaboração de projetos estruturais.

O objetivo da ABECE, ao publicar a tabela de honorários de referência para edifícios de concreto armado, é de alertar aos contratantes que preços excessivamente abaixo dos valores de referência podem indicar uma qualidade duvidosa de projeto. Os valores de referência para edifícios vêm sendo publicados na Revista Construção e Mercado da Editora PINI, sendo que estão em estudo as tabelas de referência para residências, galpões, estruturas metálicas, entre outras.

Monotrilho Barra - Bombardier Estudo

Monotrilho Barra - Estudo Bombardier from Archigraph on Vimeo.

Jardins de Debret - COMASA (Barra da Tijuca - Rio)

Jardins de Debret - COMASA from Archigraph on Vimeo.

Projeto do Metrô da Barra - Rio de Janeiro

METRO BARRA from Archigraph on Vimeo.

Piso intertravado para calçadas - Infraestrutura Urbana

Ilustrações: Daniel Beneventi

Conheça as especificações técnicas da pavimentação intertravada com blocos modulares de concreto, e seus detalhes construtivos.

A pavimentação de calçadas com blocos pré-moldados é de rápida execução, possui vida útil longa, baixa manutenção e alta capacidade de drenagem das águas das chuvas. Neste sistema, blocos modulares pré-moldados em concreto, com diversas formas, cores e texturas, são justapostos e se mantêm fixos por conta do atrito da área lateral das peças em relação às outras adjacentes. Com o travamento, a transferência de carga entre os blocos alivia as pressões sobre o subleito e a base, reduzindo as possibilidades de deformações da pavimentação. As peças são assentadas sobre uma camada de areia ou pó de pedra espalhada sobre o solo previamente compactado. Por ser assentado sobre o solo, o sistema de pavimentação intertravada possibilita melhor drenagem, com poucas camadas de interferência.

Paredes-diafragma - Infraestrutura Urbana

Técnica de contenção utiliza painéis de concreto em trincheiras cavadas com ajuda de lama bentonítica.


As paredes-diafragma são painéis de concreto, geralmente armado, préfabricados ou moldados in loco com a função de contenção em escavações de subsolo. Os painéis são executados por meio do preenchimento de trincheiras escavadas com o uso contínuo de lama bentonítica, cuja função é estabilizar as paredes de escavação e contrabalançar o empuxo causado pelo lençol freático no terreno. Pode-se, também, utilizar polímeros no lugar da lama bentonítica. Para a escavação, é empregado o equipamento clam shell hidráulico. Veja como a solução é executada.

1 Mureta guia Antes da execução da parede-diafragma, constroem-se muretas para guiar a escavação com o clam shell. A mureta guia também impede o desmoronamento do terreno próximo à superfície.

Escavação com lama bentonítica Antes da escavação é necessário fazer testes na lama para saber se ela está em condições de uso tendo em vista o tipo de solo a ser atingido durante a escavação. Os testes servem para controlar a densidade, a viscosidade, o pH e o "cake" (película impermeável nas paredes da escavação formada pela penetração da lama nos vazios do solo). A escavação é feita pela penetração do clam shell, que faz o corte do solo. Na medida em que o solo vai sendo retirado, é introduzida simultaneamente mais lama. A escavação é executada até a profundidade prevista no projeto.

Função da lama 
A lama bentonítica apresenta como característica principal a propriedade da tixotropia - um estado fluido quando agitada e mais gelatinoso quando em repouso. As principais funções da lama durante a escavação são suportar a face da escavação, formar uma película ("cake") para impedir sua própria dispersão no solo e deixar em suspensão partículas sólidas do solo escavado - para evitar que elas se depositem no fundo da escavação. No lugar de lama bentonítica, também pode-se usar polímeros. A lama é conduzida até o ponto da escavação por tubulações metálicas com engate rápido ou mangueiras de plástico rígido.
Troca da lama de escavação 
Terminada a escavação, a lama que se encontra dentro da vala escavada apresenta grande quantidade de sólidos (grãos de areia) em suspensão (25% a 30%). Na concretagem, a lama deve possuir um teor máximo de areia de 3%. Por isso, ela é trocada por meio de substituição ou de circulação durante o processo.

3 Instalação da armadura Quando se trabalha com painéis armados moldados in loco, uma armadura formada por barras longitudinais e estribos montados em forma de gaiolas é içada e mergulhada na escavação com o auxílio de um guindaste. No projeto das gaiolas das armaduras deve sempre ser levado em conta que a concretagem é submersa. Por isso, os ferros longitudinais devem ter espaçamento mínimo de 10 cm e um recobrimento mínimo de 4 cm para se garantir um perfeito envolvimento pelo concreto. No trecho central da gaiola, deve ser previsto um espaço de 30 cm a 60 cm para a descida do tubo de concretagem.

4 Concretagem
O processo de concretagem usado na execução das paredes-diafragma é o submerso, o que significa que é executado de baixo para cima de uma maneira contínua e uniforme. O concreto a ser lançado não deve se misturar com a lama bentonítica existente na escavação. Para isso, mergulha-se um tubo de concretagem (tremonha) até o fundo da escavação com um êmbolo que expulsa a lama pelo próprio peso da coluna de concreto. O concreto usado no processo submerso tem como principal característica a alta plasticidade. Ele é lançado por um funil colocado na extremidade superior da tremonha.
Fonte: Apostila Técnica - Franki