Projeto da ponte Salvador-Itaparica - Piniweb

A capital da Bahia e a ilha de Itaparica serão ligadas por uma ponte de aproximadamente 12 km de extensão. A obra foi projetada pelo consórcio formado pela OAS, Camargo Corrêa e Odebrecht Transport e deve custar R$ 7 bilhões.

A ponte terá seis faixas de tráfego e duas de acostamento, com 27 m de largura. O trecho estaiado terá 700 m de extensão, 70 m de altura e 25 m de profundidade, permitindo a passagem de grandes embarcações. Esse vão será sustentado por dois mastros de estrutura triangular, seguindo a inclinação dos estais. No topo dos mastros haverá um mirante, que será acessado por bondinhos.

Outro trecho importante da ponte é um espaço móvel, por onde a estrutura das vias rodará sobre o próprio eixo para permitir a passagem de volumes maiores, como plataformas de petróleo, por exemplo. Esse trecho deverá ter um vão de 160 m e interromperá o tráfego quando estiver funcionando.

Cada pilar da ponte deverá ter entre 200 e 250 m de distância entre si, para garantir a vista da paisagem da baía. A construção deve ser iniciada em 2014, com conclusão prevista para 2018.

 

A partir da ponte, será construído o Sistema Viário Oeste, proporcionando a duplicação das BA's 001 e 046, nos trechos entre Bom Despacho, Nazaré e Santo Antônio de Jesus. Será ainda implantada nova rodovia ligando os municípios de Santo Antônio de Jesus e Castro Alves e, a partir daí, a duplicação da BA-493 até o entroncamento com a BR-116.

Mastros terão mirantes no topo

Recife desponta como um dos principais polos de condomínios de alto padrão no Nordeste - Construção Mercado

A cidade de Recife se destaca por aglomerar uma série de condomínios de alto padrão da região  Nordeste. A demanda por esses imóveis é impulsionada, principalmente, por estrangeiros e executivos de grandes empresas que se mudaram recentemente para a cidade. "Todos os lançamentos são vendidos rapidamente. Recife está muito aquecida", garante Elísio Cruz Júnior, presidente do Secovi-PE (Sindicato da Habitação do Estado de Pernambuco).

Segundo Júnior, além do Porto de Suape, centenas de indústrias se instalaram em Recife nos últimos três anos e isso contribuiu para o aquecimento da região. Os imóveis mais procurados são os de quatro dormitórios, com mais de 200 m² de área útil, localizados na Avenida Boa Viagem, onde o metro quadrado está estimado em cerca de R$ 10 mil.

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Fôrmas deslizantes - Infraestrutura Urbana

Muito utilizada quando o cronograma da obra requer execução mais ágil, sistema que permite concretagens contínuas é indicado para a execução de estruturas de concreto armado de grande dimensão vertical com seção contínua ou variável.

Desenvolvidas para a construção de estruturas verticais de seção constante ou de variação contínua a partir de peças com pouca altura, as fôrmas deslizantes são indicadas principalmente para a construção de silos, reservatórios com altura acima de 5 m, chaminés, poços de elevadores, pilares para edifícios, pontes, barragens e outras obras verticais em concreto.

O sistema é uma alternativa às fôrmas trepantes, com a diferença de que é composto basicamente por fôrmas mais baixas de até 1,20 m de altura - contra painéis de mais de 2 m de altura dos sistemas trepantes - e um sistema de içamento que inclui um macaco hidráulico e um barrão de aço, que se apoia na estrutura.

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Fôrmas de madeira - EO (Passo-a-passo)

Para garantir a qualidade da concretagem de pilares, vigas e lajes, é preciso utilizar fôrmas bem-feitas, com medidas precisas e material de qualidade, além de montá-las corretamente. Com isso, evita-se vazamento de nata e o "embarrigamento" das peças, que pode comprometer o desempenho da estrutura e exigir reparos posteriores.

Por isso, é importante que se tenha um projeto de fôrmas, que traz informações precisas para a confecção e montagem das peças. O trabalho é elaborado por um engenheiro especialista, com base em outros projetos da construção - estrutura, arquitetura, topografia, etc.

Os carpinteiros, então, estudam os desenhos e cortam os caibros, sarrafos e chapas de madeira compensada para fabricar as peças. Também posicionam as fôrmas nos pontos determinados em projeto, fazendo as marcações a partir dos eixos da obra - nesta etapa, não há margem para erros, que podem comprometer o alinhamento dos pilares e o desempenho da estrutura. Fixam-se, então, os gastalhos e aprumadores que servirão de suporte para a fixação da fôrma fabricada. "Quando os carpinteiros e o mestre vão executar a marcação do gastalho, o ideal é evitar o trânsito de pessoas estranhas ao serviço e de materiais e equipamentos que não serão usados neste processo", diz Nilton Nazar, projetista de fôrmas e diretor da Hold Engenharia.

Materiais e EPIs

Serra circular ou manual com disco de corte para madeira, prego, martelo, esquadro, trena, nível, grampos de aperto (sargentos), prumo de centro, prumos de face, cinto, furadeira, formão; protetor auricular (abafador), capacete com protetor facial, bota com biqueira.

Passo 1

1 Verifique no projeto as medidas para o corte das chapas, sarrafos e caibros necessários para confeccionar as peças das fôrmas.

Passo 2

2 Fixe o sarrafo na borda da chapa com grampos de aperto (sargentos) em pelo menos dois pontos, para dar maior firmeza. Depois, marque com um lápis onde a peça deverá ser cortada.

Passo 3

3 Use o esquadro para se certificar de que a linha de corte está perfeitamente perpendicular ao comprimento do sarrafo.

Passo 4

4 Corte o perfil de madeira com a serra manual.

Passo 5

5 Certifique-se de que a peça foi cortada nas dimensões precisas determinadas no projeto e, com o esquadro, verifique se o corte foi feito a 90o.

Passo 6

6 Repita o procedimento no corte dos caibros.

Passo 7

7 Antes de executar o corte da chapa de madeira compensada, fixe-a na bancada com pregos.

Passo 8

8 Use os sargentos para fixar um caibro sobre a chapa. Ele servirá de guia para o corte com a serra manual.

Passo 9

9 Faça o corte da peça, cuidando para que o cabo de força não fique na frente da lâmina.

Passo 10

10 Pregue um sarrafo na chapa, que servirá de guia na direção perpendicular. Use o esquadro para se certificar de que o sarrafo será fixado a exatamente 90o da borda da chapa.

Passo 11

11 Faça o corte, sempre descontando os 2,5 cm relativos à distância entre a lâmina e a guia.

Passo 12

12 Fixe os sarrafos nas extremidades laterais das quatro chapas. Eles têm a função de enrijecer e de aprumar os painéis e devem ser fixados faceados, formando um L.

Passo 13

13 A estrutura dos painéis (grade) é composta por caibros verticais contraventados por sarrafos horizontais. Duas peças triangulares (chapuzes) feitas a partir da chapa de compensado reforçam a base, dando estabilidade ao conjunto.

Passo 14

14 A estrutura se encaixa perfeitamente no gastalho, um "gabarito" fixado no local exato onde o pilar será concretado.

Detalhe

Os aprumadores são peças compostas por uma base fixada na laje (feita de chapa compensada e um pedaço de caibro cortado em formato trapezoidal), e por um sarrafo inclinado que dá sustentação à fôrma do pilar.

Passo 15

15 Pregue o sarrafo do aprumador no caibro da grade.

Passo 16

16 Verifique o prumo da grade após a fixação.

Passo 17

17 Em seguida, fixe a base do aprumador na laje, utilizando pregos de aço.

Passo 18

18 Verifique novamente o prumo da grade.

Passo 19

19 Repita o processo no outro caibro. Note que o aprumador é fixado perpendicularmente à peça anterior.

Passo 20

20 Posicione os painéis no interior do gastalho.

Passo 21

21 Fixe-os com pregos, fechando a fôrma.

Passo 22

22 Instale a outra grade de suporte e pregue sua base no gastalho.

Passo 23

23 Instale os tensores e as barras de ancoragem.

Passo 24

24 Por fim, aperte as roscas para fixar o conjunto.

Apoio técnico: engenheiro Nilton Nazar, da Hold Engenharia; engenheiro Paulo Assahi, da Assahi Engenharia; e professor Cláudio Ortega, da Escola Senai Orlando Laviero Ferraiuolo.

Sinalização da obra - EO

O canteiro de obras é um ambiente complexo e perigoso, composto por diversos acessos, ambientes de trabalho e de armazenamento de materiais. Quem não está acostumado com o espaço pode ficar confuso nesse labirinto, o que pode até colocar sua segurança em risco.

Para deixar claras as informações e orientações sobre os espaços do canteiro, é preciso ficar atento às placas, cartazes e avisos obrigatórios nesses locais. As orientações para uma sinalização de segurança eficiente são descritas na Norma Regulamentadora n^o 18 (NR-18), que trata das condições e do meio ambiente de trabalho na indústria da construção. "O canteiro de obras muitas vezes é uma área tão complexa que torna a sinalização tão importante quanto o uso de Equipamentos de Proteção Individual", afirma o técnico de segurança no trabalho João Carlos Pinto Filho.

A escolha das peças de sinalização deve privilegiar a comunicação direta da informação, sem rodeios. "O ideal é utilizar imagens e poucas palavras, de forma que o trabalhador 'bata o olho' e entenda a mensagem", diz João Carlos Pinto Filho. Segundo o especialista, é preciso tomar cuidado também com excessos. "Um local muito sinalizado pode fazer com que ele não preste tanta atenção nos símbolos."

Como a NR-18 faz parte da legislação trabalhista, as empresas que não cumprem as determinações podem sofrer com multas e até com o embargo da obra. Por isso, o controle pode ser bem rígido. "A punição de um funcionário por desrespeito à sinalização de segurança é possível. Quando o desrespeito configurar exposição a risco grave e iminente, podem ser aplicadas advertências ao funcionário, respeitando os limites e condições das leis do trabalho", aponta Fabiano Pereira, gerente de qualidade da Cury Construtora.
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Impermeabilizante protege concreto aparente - EO

Vídeo mostra os procedimentos e cuidados para aplicar o impermeabilizante que protege o concreto aparente contra umidade. Leia também a versão impressa aqui

Pesquisa revela como será a casa de 2015 - Exame.com

São Paulo – Uma pesquisa conduzida ao longo do ano passado nos Estados Unidos pela Associação Nacional de Construtores (National Association of Home Builders) revelou o que pensam os profissionais do setor da construção civil, entre arquitetos e designers, sobre como serão as casas nos EUA em 2015 e aponta que a crise no setor impactou não apenas a venda de imóveis hoje, mas a estrutura daqueles que ainda estão por serem construídos no futuro próximo.

Bom, a primeira tendência identificada pelo estudo não é exatamente uma surpresa: as casas vão diminuir de tamanho. Para fins de exatidão, a pesquisa aponta que os imóveis serão 10% menores que as casas construídas no primeiro semestre de 2010, com metragem de, no máximo, 200 metros quadrados. O motivo? Tudo indica que os consumidores estão decididos a baixarem os custos de manutenção de um imóvel. Outra razão, de acordo com a pesquisa, é que, até 2020, 29% dos americanos estarão na faixa etária acima dos 55 anos, aumentando a demanda por casas menores.

Metragem mais enxuta exige o melhor aproveitamento possível dos cômodos. Prova disso é que suítes suntuosas, garagens majestrais e salas de visitas palacescas definitivamente não “cabem” mais na casa de 2015. Espaços generosos e bem divididos dão lugar a um grande cômodo, integrado e que reúna cozinha, sala de estar e sala de televisão. A suíte principal, ao invés de isolada, será construída no térreo, mas com espaço suficiente para um bom closet. Quando ao número de carros a serem armazenados na garagem, a aposta é que não sejam mais que dois para uso da família.

Se sustentabilidade já é importante para a construção civil dos dias de hoje, o melhor é exercitar a mentalidade eco-friendly, pois, de acordo com a pesquisa as casas vão ficar ainda mais verdes. Um dos itens que não vão faltar na casa dos próximos anos é a janela com vidro do tipo low-e (de baixa emissividade e que oferece mais conforto térmico interno). Além disso, todas as casas vão contar com o selo Energy Star, padrão que comprova, e aprova, a eficiência energética de utensílios e produtos e que podem contribuir para uma redução na emissão de gases que causam o efeito estufa.

Dilma e Lula inauguram maior ponte estaiada fluvial do Brasil - Exame.com

Rio de Janeiro - Acompanhada pelo ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, a presidenteDilma Rousseff inaugurou nesta segunda-feira a ponte Rio Negro, uma imponente construção de 3.595 metros que será aberta ao tráfego de veículos a partir das 21h (horário de Brasília).

Construída na confluência dos rios Negro e Amazonas, com custo aproximado de R$ 1,099 bilhão, a ponte ligará Manaus ao município de Iranduba (AM). Segundo o governo, ela é também a segunda maior ponte estaiada do mundo em águas fluviais, atrás apenas da construída sobre o rio Orinoco, na Venezuela.

A obra, que durou três anos e dez meses para ficar pronta, gerou emprego para 3,4 mil trabalhadores e consumiu 20 mil toneladas de aço, 1,5 milhão de sacos de cimento, 47 mil metros cúbicos de areia, além de 72 mil toneladas de revestimento de betume.

Os principais beneficiados pela construção da ponte são os municípios de Iranduba - dedicado à produção de cerâmica - e Manacapuru, localizada a cerca de 80 quilômetros de Manaus.

No mesmo ato, Dilma assinou um decreto que estende as vantagens fiscais da zona franca de Manaus para todas as cidades de sua região metropolitana nos próximos 50 anos, o que representa um incentivo à instalação de indústrias fora da capital amazonense.

'Conseguimos preservar a floresta e criar oportunidades de trabalho para uma vida digna, conjugando crescimento e respeito ao meio ambiente', disse a presidente.

Universidade cearense expõe casa de plástico movida a gás de cozinha - Exame.com

São Paulo - Uma casa de plástico, que gera energia, está aberta para visitação na Universidade de Fortaleza (Unifor), Ceará. A construção é uma iniciativa da empresa Nacional Gás, que conseguiu converter gás de cozinha em energia elétrica.

O projeto foi desenvolvido através do Núcleo de Tecnologia da Combustão (NTC). O imóvel de 45 m² foi todo construído com plástico reciclável, de garrafas PET e plástico similar. A casa divide-se em um quarto-escritório, um banheiro e sala e cozinha integradas.

Para fazer as paredes da casa sustentável foram usados placas de plástico, que são preenchidas com isopor e encaixadas por uma estrutura metálica. Até o piso, que é mais rígido, também é feito de plástico.A casa foi doada pela Impacto Engenharia e pelo empresário cearense Joaquim Caracas, idealizador do projeto. Dentro do local há lâmpadas, geladeira, chuveiro elétrico, entre outros equipamentos, todos dependentes do gás LP, popularmente conhecido como gás de cozinha, que através de um gerador é convertido em energia elétrica tradicional.

O projeto de conversão de energia pode ser a solução para cidades que têm difícil acesso à energia elétrica tradicional. O professor Roberto Menescal, coordenador do NTC, acredita que esta seja uma tecnologia inovadora. O gerador e o reservatório de gás são colocados fora da casa, o que garante a segurança do processo.

Menescal informa que o custo médio da casa de plástico é de R$ 25 mil, com o metro quadrado variando de R$ 500 a R$ 700. A casa ficará aberta para visitação gratuita entre os dias 17 de outubro a 22 de dezembro.