sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Piscina flutuante pode despoluir rio em Praga - Exame.com

Projeto de piscina flutuante para o Vltava, em Praga
O Vltava, maior rio da República Checa, que atravessa a capital Praga, sofreu muito tempo com a poluição causada por rejeitos industriais. Aos poucos, esse cenário de negligência vem mudando. São cada vez maiores os esforços para recuperá-lo e não faltam projetos criativos.
Preocupados com a preservação do rio, os arquitetos Adrea Kubná e Ondrej Lipensky projetaram uma piscina flutuante com formato circular capaz de despoluir as águas do Vltava. A ideia é bem simples: uma membrana têxtil que reveste toda a instalação ficaria responsável por filtrar a água do rio, removendo partículas de sujeira, bactérias e odores desagradáveis e garantindo um ambiente limpo e seguro para um banho natural. Depois a água retornaria renovada para o rio. 
A piscina flutuante serviria como centro recreativo para os moradores da cidade. Capaz de receber até 900 pessoas, a atração contaria com vestiários, saunas, lanchonetes e até cabines individuais para locação. Durante os meses de inverno, quando as temperaturas chegam fácil aos 15 graus negativos, a atração no Vltalva seria convertida em uma pista de patinação no gelo.
Acontece que faz quase meio século que o rio não congela mais, por causa do aumento nas temperaturas. Para restaurar a tradição, os designers sugerem cobrir a piscina com uma grande placa de madeira, permitindo que uma camada relativamente fina de água possa congelar por cima.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Chinês projeta museu sustentável com membrana antipoluição - Exame.com

Escritório chinês projeta museu sustentável com membrana antipoluição
O projeto de um museu sustentável está em andamento na região nordeste da China. O escritório chinês 10 Design é o responsável pelo trabalho, que abrigará exposições sobre planejamento urbano e será ícone de design ambiental para região.
O prédio possui 35 mil metros quadrados e será o primeiro de sete edifícios cívicos planejados pelo governo local para estimular a arquitetura sustentável na região. Cada um deles utilizará um tipo de tecnologia sustentável diferente.
No caso do Museu do Planejamento Urbano, a inovação estará em sua fachada, que será de alumínio, e receberá uma membrana de dióxido de titânio, responsável por neutralizar a poluição do ar e remover a sujeira. Este elemento, em contato com a umidade do ar e as gotas da chuva, se comporta como se fosse um teflon (revestimento de panela) - nele a sujeira não gruda nem se acumula. Mas, a reação química entre as moléculas de água e o CO2 da atmosfera na presença do dióxido de titânio gera CO3, nitrogênio. É como se o revestimento fizesse uma espécie de fotossíntese, retirando o gás carbônico da atmosfera.
De acordo com a empresa, esta limpeza é garantida durante o dia pelo estímulo dos raios ultravioletas e à noite são alimentados por células fotovoltaicas. O revestimento evita danos à superfície e, consequentemente, diminui o custo de manutenção. Já na parte interna, foi utilizada uma camada de polímero que aumenta o isolamento térmico em 10% a 20% e ainda colabora com a prevenção de bactérias e fungos.
No museu, de oito andares, também foi instalado um sistema passivo de aquecimento e resfriamento, que minimiza as fachadas leste e oeste e impede o acesso aos ventos no lado norte. O intuito dos arquitetos do 10 design era encontrar o equilíbrio natural.
O projeto foi inspirado em elementos náuticos e procura tornar-se um símbolo de progresso e evolução tecnológica verde.O Museu do Planejamento Urbano será voltado para os principais parques da cidade.
"O novo Museu de Planejamento Urbano foi projetado paraser uma nova escultura cívica, flutuando acima do parque central do governo", diz Ted Givens, sócio do escritório. O governo espera que este primeiro projeto inspire ideias verdes e mais projetos sustentáveis ​​na cidade.