sexta-feira, 22 de abril de 2011

Construção de casa de taipa de pilão é tendência


Casas erguidas em terra crua, no secular método de taipa de pilão e, ao contrário do que se imagina, são tão resistentes quanto a de blocos e bem mais que as dos cenários de Hollywood. Montoro integra a ABCTerra — Associação Brasileira dos Construtores com Terra –, que pretende desfazer o preconceito e mostrar a durabilidade ea viabilidade comercial dessa técnica. “A taipa não consome energia. Um metro cúbico de tijolo queimado gasta 1.500 kW, além de poluir o ar na combustão”, garante Montoro. Em outros países, a tendência da moradia ecológica é cada vez mais abrangente. Na parte ocidental da Austrália, 20% das novas construções são de taipa de pilão. Em Grenoble na França, o grupo Craterre forma mestres em “arquitetura da terra” para atender à demanda do mercado. Em Amsterdã, na Holanda, várias empresas estão se especializando em revestimentos de resíduos orgânicos, ou seja, industrializando estruturas e coberturas feitas de restos e fibras de plantas. Há dez anos, Colômbia e Costa Rica adotam o bambu como estrutura em prédios. Na Universidade de Kassel, na Alemanha, o professor Gernot Minke exporta projetos de construção em barro. É um trabalho artesanal que agrada por suas formas artísticas. Já o arquiteto americano David Easton se preocupou em desenvolver um método para construir casas de taipa da maneira mais rápida possível. Adaptou o sistema de jatear concreto com mangueiras para erguer mansões de terra crua na Califórnia. “A construção com terra e outros 

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