sábado, 7 de maio de 2011

Tecnologia reduz custo de projetos - Revista Fundações e Obras Geotécnicas



Tendência no mercado da construção civil, a substituição dos tradicionais cimbramentos de madeira, utilizados nos canteiros de obras para apoiar a concretagem de lajes, por cimbramentos metálicos com peças plásticas podem reduzir o custo da mão-de-obra em até 40%. A tecnologia, desenvolvida pela empresa Impacto Protensão, vem sendo adotada com sucesso no Ceará.
 A C. Rolim Engenharia está construindo o edifício Paço Verde, um residencial de alto padrão no bairro Dionísio Torres, em Fortaleza, que utiliza essa técnica. O empreendimento contempla duas torres de vinte e um pavimentos, cobertura duplex, dois subsolos, além de térreo e mezanino.
 Fácil execução
 De acordo com o coordenador técnico da C. Rolim, Cícero Mayk, além de ser uma solução de fácil execução, a nova tecnologia torna a construção mais rápida e limpa. A redução de custo na mão de obra, segundo ele, ocorre porque a tecnologia exige uma equipe menor para execução do serviço. Os valores de mão de obra são em torno de 40% mais caros para serviços com madeira, por conta da necessidade de mais profissionais.
 Composto por escoras de aço com pintura anticorrosiva, aço galvanizado, placas e caixas de plástico com cantos arredondados, que simplificam a desmoldagem (retirada do molde), a tecnologia possibilita o reaproveitamento de peças. "O sistema tem vida útil mais longa do que o de madeira, possibilitando o reúso do mesmo jogo de peças plásticas para todos os pavimentos de repetição e ainda nos pavimentos inferiores", explica Mayk, segundo quem a técnica não interfere na segurança da construção.
 No quesito mão de obra, conforme Mayk, a economia se dá também pelo fato de dispensar a contratação de carpinteiro. Outro facilidade é que o uso de pregos e parafusos passa a ser desnecessário.
 Impacto
 40% é a queda no custo de mão-de-obra na construção civil que usa a tecnologia que substitui os tradicionais cimbramentos de madeira pelos do tipo metálico com peças plásticas.
 Fonte: Diário do Nordeste
Publicado em: 11/03/11

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