quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Orçamento de terraplenagem - Infraestrutura Urbana

Elaborar quantitativos de terraplenagem, como volume de corte e aterro, é uma das fases mais trabalhosas do orçamento de uma obra de infraestrutura urbana. O advento de novas tecnologias, no entanto, está mudando essa realidade e tornando a prática mais rápida e certeira.


Segundo Francisco Kurimori, chefe de gabinete do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea-SP) e vice-presidente do Depar­tamento de Estradas e Rodagem (DER) do Estado de São Paulo, há no mercado programas tecnológicos capazes de produzir relatórios completos de aterro e de corte de terrenos com informações mais detalhadas do que as tradicionalmente apresentadas pelos programas CAD.
Sistemas como o Agtek 4D, da norte-americana APL Sitework Estimating, executam cálculos a partir de imagem, documento ou arquivo em PDF, contanto que os documentos tenham escala. Os benefícios, reitera Kurimori, vão além da economia do tempo. "Os resultados são mais precisos e o orçamento, mais fiel", avalia.
Há pouco mais de uma década, o levantamento de quantitativos era feito à mão. Ou seja, engenheiros e topógrafos tinham a árdua tarefa de anotar e de calcular as informações do terreno. O tempo do trabalho, de acordo com Luiz Sérgio Coelho, professor de engenharia civil da Fundação Educacional Inaciana (FEI), era o dobro do executado atualmente.
A operação, além de caseira, "dava vazão a erros de cálculos e falhas no orçamento", o que prejudicava a relação contratante-contratado e aumentava os riscos da empreitada. "Ainda existe a necessidade de os profissionais irem a campo em busca das informações. No entanto, a análise desses dados pode ser realizada em minutos, e com muito mais precisão, por meio de programas de ponta", analisa o professor.Confira, a seguir, como funcionam duas das ferramentas hoje disponíveis para quantificação de serviços de terraplenagem.

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