sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Integração difícil - Téchne


Diretor de projetos e coautor de trabalho sobre coordenação mostra onde as construtoras mais erram

MARCO ANTONIO MANSO
É diretor de projetos e orçamentos na Fortenge Engenharia, onde ocupou o cargo de orçamentista entre 1990 e 1998. Foi um dos fundadores, em 2006, da Associação Brasileira dos Gestores e Coordenadores de Projetos (Agesc), da qual atualmente é vicepresidente administrativo. Marco Antonio Manso graduou-se em Engenharia Civil pela Faculdade de Engenharia São Paulo (Fesp) em 2000 e tem mestrado em Habitação: Planejamento e Tecnologia pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) em 2006. Junto com Cláudio Mitidieri, publicou o livro "Gestão e Coordenação de Projetos em Empresas Construtoras e Incorporadoras" (Editora PINI, 2011)

A valorização da coordenação de projetos é sentida pelo menos desde a década de 1980, com a reestruturação competitiva do mercado e a forte especialização de cada agente da construção. Com a especialização, as responsabilidades se dividem, e é aí que mais se sente a necessidade de um líder que dê um rumo ao trabalho, oriente sobre as diversas possibilidades, garanta a comunicação entre os setores. Para Marco Antonio Manso, este papel pode ser feito por uma pessoa ou um departamento, interna ou externamente, dependendo mais da estratégia competitiva da empresa que de seu porte. Em qualquer um dos casos, o que se deve garantir é o acúmulo de experiência para contínua melhoria do produto final. Para isso, há mecanismos, como acompanhamento da obra, checklists, avaliação pós-ocupação. Mesmo que tais procedimentos soem burocráticos, metas para cumprir são sempre necessárias, defende Marco Antonio. Outra questão importante é o fluxo de trabalho, para que a coordenação coopere a favor e não contra as tomadas de decisão. O papel do coordenador é subsidiar incorporadora e construtora com todas as informações necessárias para que se faça rápidas e acertadas decisões sobre a estrutura do empreendimento e o encaminhamento de sua obra. Essas e outras questões são discutidas na entrevista a seguir (ver aqui)




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